Esse é 'o' filé! Está na crista da onda! Fazendo a cabeça da molecada. E digo isso sem a menor neura (daqui a pouco alcanço meus trintinha e está tudo certo).
Relacionamento AD: Aquele a milhões de metros! A ano-luz! À distância!
Cada um no seu quadrado ( apartamento, cama, carro...). Cada um administrando seus bens ( roupas sujas, pilhas de pratos, faxina, contas...). Cada um cuidando de si (alimentação, exercícios físicos, aparência...). Cada um! Cada um!
Apesar de trazer um reles conceito desse formato de rolo, o qual fiz questão de apresentar, sinalizo que não é a minha praia, o meu forte.
O relacionamento AD é o lance moderninho do momento (tudo bem). É a vibe do estamos juntos quando nossos interesses realmente caminham lado a lado (ninguém esculhamba suas respectivas rotinas em prol do outro). É a conveniência e oportunidade dando permissão para seguir avante. É quase um assunto do direito administrativo, o tal do poder discricionário (meus amigos concurseiros concordarão!).
Os defensores do modelo alegam que a pegada fica submetida a maiores pitadas de saudade, chamego ultra caliente. E óbvio: o respeito veemente pelo espaço do outro!
Nesse contexto não cabe ciúmes (nem o mais válido). Planejamentos (cada um cumpre sua agenda, se... Se coincidir... belê! Se sobrar um tempinho...)? Opa! É quase um insulto.
O RAD funciona estilo lego: educativo! Mas não se engane. As várias combinações/encaixem podem descartar facilmente essa ou aquela peça.
Eu particularmente não encaro essa modinha. Não é caretice. É apenas uma percepção um tanto desconfiada. A receita, ao meu ver, se assemelha com o velho e bom 'ficar'. É! Aquele rolo (gostoso) e não assumido. Aquele tchururu sem amarras!
Então nasce a dúvida: eis que se ficar é delícia, porque se relacionar à distância pode não ser tão bacana?
Ouso responder:
Gosto de compartilhar, do calor, do olho no olho... Gosto de ter braços para onde correr... Simplesmente prefiro o cheiro, a proximidade.