Relacionamento AD

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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Esse é 'o' filé! Está na crista da onda! Fazendo a cabeça da molecada. E digo isso sem a menor neura (daqui a pouco alcanço meus trintinha e está tudo certo).

Relacionamento AD: Aquele a milhões de metros! A ano-luz! À distância!

Cada um no seu quadrado ( apartamento, cama, carro...). Cada um administrando seus bens ( roupas sujas, pilhas de pratos, faxina, contas...). Cada um cuidando de si (alimentação, exercícios físicos, aparência...). Cada um! Cada um!

Apesar de trazer um reles conceito desse formato de rolo, o qual fiz questão de apresentar, sinalizo que não é a minha praia, o meu forte. 

O relacionamento AD é o lance moderninho do momento (tudo bem). É a vibe do estamos juntos quando nossos interesses realmente caminham lado a lado (ninguém esculhamba suas respectivas rotinas em prol do outro). É a conveniência e oportunidade dando permissão para seguir avante. É quase um assunto do direito administrativo, o tal do poder discricionário (meus amigos concurseiros concordarão!). 

Os defensores do modelo alegam que a pegada fica submetida a maiores pitadas de saudade, chamego ultra caliente. E óbvio: o respeito veemente pelo espaço do outro!

Nesse contexto não cabe ciúmes (nem o mais válido). Planejamentos (cada um cumpre sua agenda, se... Se coincidir... belê! Se sobrar um tempinho...)? Opa! É quase um insulto.

O RAD funciona estilo lego: educativo! Mas não se engane. As várias combinações/encaixem podem descartar facilmente essa ou aquela peça.

Eu particularmente não encaro essa modinha. Não é caretice. É apenas uma percepção um tanto desconfiada. A receita, ao meu ver, se assemelha com o velho e bom 'ficar'. É! Aquele rolo (gostoso) e não assumido. Aquele tchururu sem amarras!

Então nasce a dúvida: eis que se ficar é delícia, porque se relacionar à distância pode não ser tão bacana?

Ouso responder:

Gosto de compartilhar, do calor, do olho no olho... Gosto de ter braços para onde correr... Simplesmente prefiro o cheiro, a proximidade.


Síndrome do Bípede Analfabeto

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
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Conhecida popularmente por "Desilusão Ortográfica" e batizada pela gata que vos fala por "Síndrome do Bípede Analfabeto", a falta de traquejo com o português, por parte do gêneros opostos (nossas miras/alvos), tem sido deprimente. E essa lamentação também é proclamada pelos meninos.

Poxa vida! Dizer que ela é uma mulher de fases até pode (não que seja aconselhável). Mas daí a anunciar nas 'redes sociais da vida' que ela tem suas fasses é de amargurar qualquer uma.
E enviar zilhões de mensagens pelo 'zap zap'... E quando percebe que ela não responde questiona o porquê de ter ficado falando sosinho?
É doloroso! É minimamente triste!
Achando pouco, o ser do outro lado diz ter lenbranças lindas das conversas recentes que tiveram. Ela só não lembra mesmo é da aula da tia Teteca explicando que antes de P e B se escreve M.

E o geijo dele? Aquele! Aquele jeito de se posicionar para mandar a voadora depois do SMS elogioso? 
Pedido em namoro: Quero você do meu lado! Fica com migo!
Certeiramente ninguém ficará com você 'mô fio'!

Para piorar pode existir um momento de educação fortalecido pela conhecidência de te visualizar online sempre. E ao notar que você não responderá, faz o que? O que? Pede lisensa.

...

Tem quem possa suportar?
Ninguém está livre de um deslize.  Ninguém! No entanto, ser cuidadoso, dominar o básico da língua é bastante interessante.

O bacana é avaliar que não se trata de pessoas sem escolaridade. Pelas informações levantas, as situações apresentadas foram vivenciadas por graduados. Gente que teve e tem oportunidade!

Chorar não é a melhor opção. Talvez comprar um dicionário de bolso para presentear/incentivar a pesquisa. Isso se você não quiser desistir dos braços do outro.

Ah! Leitura ajuda! Engrandece e corrige o vocabulário!