Um camarada chega para o outro e diz:
_ Muito prazer!
O outro logo grita:
_ Prazer não! Satisfação. Prazer só com mulher, mas caso você goste de ter prazer com homem... O problema é seu!
São tantos os comentários a cerca da transexual Ariadna ( participante do BBB 11), que tenho me divertido com a criatividade e o medo dos colegas em se envolverem com alguém "operado". E quando digo diversão não assimilem a ideia de preconceito. Até porque respeito é bom e todas, absolumente todas as pessoas gostam. Ou pelo menos deveriam.
A graça está na cara de assustado dos meninos. No princípio, quando mostrava a foto e perguntava o que achavam da moça, eles logo rebatiam:
_ Morena arrumada. Bonita...
Nenhum problema até saberem que ela é ele, ou ele é ela. Como queiram.
Quando eram informados pareciam não acreditar.
_ Como assim? Será que já me envolvi com um trans e não sei?
Eu é que não não posso responder.
Conversando mais um pouquinho... E outro solta a seguinte revelação:
_ E o que que tem? Se a ferramenta funcionar normalmente é capaz de depois de uma e outras doses de whisk eu nem distinguir. Identificar. E dá um confere.
Você riu né? A história é seria.
Depois dessa breve discussão fiquei pensativa. Como pode alguém se propor a mudança de sexo? O que leva a isso? Quais os preconceitos enfrentados? E o psicológico? O físico? Hormônios? Parceiros? Documentos? Relação sexual? (...).
Pilhei em tantos questionamentos.
Para ser franca? Precisei pesquisar para desatar uma meia dúzia de nós fixados na minha caixola (que já não tem cachinhos como antigamente).
De acordo com o site do Ministério da Saúde o SUS (Sistema único de Saúde) oferece o processo transexualizador. Ainda no portal encontrei um texto objetivo: "Qualquer cidadão que procure o sistema de saúde público, apresentando a queixa de incompatibilidade entre o sexo anatômico e o sentimento de pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento, tem o direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação".
A coisa é séria. É muito mais complexa do que se pensa.
Encontei três itens discritivos e bastante relevantes:
1- Acompanhamento Terapêutico;
2- Transgenitalização e;
3 - Atenção continuada.
No emarranhado de linhas encontrei que existe uma carta, batizada de "Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde", que "assegura o direito ao uso do nome social".
E não para por ai. "O usuário pode indicar o nome pelo qual prefere ser chamado, independentemente do nome que consta no registro civil".
Dúvidas?
Quando ao uso descordenado de medicamentos, lê-se:
"No caso de usuário que já esteja fazendo uso de hormônios sem acompanhamento médico, será realizado encaminhamento imediato ao médico endocrinologista".
Depois da catalogação de informações sobre, sugiro que nenhum homem saía por ai dizendo "muito prazer", porque como disse o colega (que protestou e que motivou essa postagem), cada um que cuide de si e tenha prazer com quem achar melhor.
Encontrei um infográfico bem humorado e explicativo no site da superinteressante. É só conferir.
*Atualização em 19 de janeiro às 11h06.
_ Muito prazer!
O outro logo grita:
_ Prazer não! Satisfação. Prazer só com mulher, mas caso você goste de ter prazer com homem... O problema é seu!
São tantos os comentários a cerca da transexual Ariadna ( participante do BBB 11), que tenho me divertido com a criatividade e o medo dos colegas em se envolverem com alguém "operado". E quando digo diversão não assimilem a ideia de preconceito. Até porque respeito é bom e todas, absolumente todas as pessoas gostam. Ou pelo menos deveriam.
A graça está na cara de assustado dos meninos. No princípio, quando mostrava a foto e perguntava o que achavam da moça, eles logo rebatiam:
_ Morena arrumada. Bonita...
Nenhum problema até saberem que ela é ele, ou ele é ela. Como queiram.
Quando eram informados pareciam não acreditar.
_ Como assim? Será que já me envolvi com um trans e não sei?
Eu é que não não posso responder.
Conversando mais um pouquinho... E outro solta a seguinte revelação:
_ E o que que tem? Se a ferramenta funcionar normalmente é capaz de depois de uma e outras doses de whisk eu nem distinguir. Identificar. E dá um confere.
Você riu né? A história é seria.
Depois dessa breve discussão fiquei pensativa. Como pode alguém se propor a mudança de sexo? O que leva a isso? Quais os preconceitos enfrentados? E o psicológico? O físico? Hormônios? Parceiros? Documentos? Relação sexual? (...).
Pilhei em tantos questionamentos.
Para ser franca? Precisei pesquisar para desatar uma meia dúzia de nós fixados na minha caixola (que já não tem cachinhos como antigamente).
De acordo com o site do Ministério da Saúde o SUS (Sistema único de Saúde) oferece o processo transexualizador. Ainda no portal encontrei um texto objetivo: "Qualquer cidadão que procure o sistema de saúde público, apresentando a queixa de incompatibilidade entre o sexo anatômico e o sentimento de pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento, tem o direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação".
A coisa é séria. É muito mais complexa do que se pensa.
Encontei três itens discritivos e bastante relevantes:
1- Acompanhamento Terapêutico;
2- Transgenitalização e;
3 - Atenção continuada.
No emarranhado de linhas encontrei que existe uma carta, batizada de "Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde", que "assegura o direito ao uso do nome social".
E não para por ai. "O usuário pode indicar o nome pelo qual prefere ser chamado, independentemente do nome que consta no registro civil".
Dúvidas?
Quando ao uso descordenado de medicamentos, lê-se:
"No caso de usuário que já esteja fazendo uso de hormônios sem acompanhamento médico, será realizado encaminhamento imediato ao médico endocrinologista".
Depois da catalogação de informações sobre, sugiro que nenhum homem saía por ai dizendo "muito prazer", porque como disse o colega (que protestou e que motivou essa postagem), cada um que cuide de si e tenha prazer com quem achar melhor.
Encontrei um infográfico bem humorado e explicativo no site da superinteressante. É só conferir.
*Atualização em 19 de janeiro às 11h06.
Um comentário:
amiga acho que os homens "héteros" vao ficar assustados com esse texto...pq a moral da história é : as vezes a mulher de hj pode ter sido um menino...rsrs
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