Batalhadora x Reboladeira

quinta-feira, 27 de março de 2014
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Não aguento mais o papinho nada criativo de 'você é linda, inteligente e batalhadora'.
Ser elogiada tem lá seu glamour, é legal. Mas ouvir e ouvir... E ouvir essa trivial classificação e ph#&'@
Vão se catar todos!
Pow. Tem escrito em algum lugar (exemplo: minha testa!) que não sou conhecedora da minha beleza e tão pouco do meu intelecto? E o pior: devo sofrer de amnésia crônica.
Ohhhh! Para esquecer toda a minha ralação diária... Só pode!
Meninos, entendam de uma vez por todas: Nós mulheres, advindas da geração saúde, estudos e profissão não queremos ter o desprazer e ouvirmos algo que ao final das contas não fará a mínima diferença na vida de vocês. A não ser que... Estejamos falando de homens com o poder aquisitivo nivelado com o ralo do banheiro. Na velha e boa tradução livre: Pobres.
E nesse viés, é bem provável que o camarada detenha um desejo ardente por mulheres que somem. Somem tchuco com o vulgo 'força na cabelera'.  
Engana-se aquelas que acreditam na boba afirmação que tudo se resume a um apanhado de funções. P#%$@ nenhuma! Crença sustentada por uma cultura fortalecida por contextos. É. Contextos! E ai entra uma série de pontos a serem considerados, defendidos ou refurtados.
Não concordo! Não concordo! E continuarei a não concordar com a ideia que nós, Lulus, temos que nos desdobrar. Ocupar o papel de mulher linda/compreensiva, gostosa/sedutora, mãe/filha, trabalhadora/moderna... Cansa-me apenas ao listar. Imagina exercer!
Qual o motivinho da minha revolta? Simples! Não dá! Não dá para coordenadar de maneira satisfatória e proveitosa todos esses perfis. É improvável atingir esse ápice. Alguma coisa vai miar. E pode ter certeza, o miado vai ser alto.
Digo isso por experiência. Não é possível. Sei que muitas vão dizer que é ( todas  querem ser heroína da própria história). Mas não é! Sabe o que é se gerenciar casa, estética, cueca, profissão, livros, família, feriados, humor, tchururu...?
Sabe? Então começe a contar nos dedos das mãos os poucos anos saudáveis que restam a elas viver. Porque não existe qualidade de vida com tantas atribuições a serem operacionalizadas em 24 horas.
E a melhor parte! A previsão de tudo:
- Não existe cueca que suporte uma mulher neurótica com limpeza;
- E as que incorporam o espirito de mãe?;
- Vivem com dores de cabeça na hora do rala-e-rola;
- Não tem tempo nem para se olharem no espelho;
- As intrometidas nos assuntos familiares (donas das soluções e preocupações)?;
- As que assumem a maternidade e esquecem da gravidade;
- E falar daquelas que se perdem entre a profissão e a formação...
Tudo bem, meu péssimo está batendo forte. Mais se não o houver, também não tratarei honestamente sobre o tema.
Dito tudo aquilo que assola a possibilidade de me tornar ou perceber alguma Lulu como ninja, vou agora ao que, acredito piamente, interessar os marmanjos.
Mulher precisa mesmo é saber rebolar. Sentar e rebolar! Neh? Desenvolver o movimento sedutor, preferencialmente, com chave de perna.
Com um pensamento macho (porque bem sei que fui comtemplada com genes masculinos em excesso), vem comigo na lógica. Se queremos alguém que 'tenha futuro' ou já apresente indicios de 'bom partido' ou 'investimento seguro'. Quem acredita que esse cidadão vai se encantar por uma 'faz tudo e nada presta'? Quem?
Se o cara tem grana, estabilidade de jeitos e formas diferentes, o que sobra é apenas o sentimento (oh que lindo!)... Sentimento de saborear uma boa carne. A mais suculenta se possível. A que se come com os olhos. E para se comer com o olhar precisa-se do que mesmo? Apresentação. Elencando os itens indispensáveis que compõem uma gata selvagem tem-se: conjunto corpinho delícia, personalidade definida (louca, fofa, atrevida...) e por fim, e não menos importante, disposição para o que 'se quiser' e vier.
Afirmação embasada, vamos construir a seguinte cena:
Macho chega em casa. Animação.Vibração total! E ela? Bruxa. Desgranhada. Cara de 'não', hoje não tem. Acionada a válvula de escape por ele. Um chopp com aqueles amigos que ela não curte. Um futebolzinho em volume alto com direito a c@%&*#$ mil. Ou até mesmo o dormir, pós banho, com ronco modo motor ferrari.
 
Nisso vem a chateação dela. Ninguém me entende. Ele não me ama... Não me quer! Não isso! Não aquilo!
Deprimiu? Descasou? Cada um para um lado! É minha querida... Quén. Quén. Quén. É melhor refazer o ditado 'beleza não põe mesa'. Beleza põe mesa, cama, sofá. Todos os comodos e móveis que a mente faminta por sexo cobiçar.
 

Onde por a mão!

quinta-feira, 13 de março de 2014
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Em um ônibus, com pensamentos soltos, eis que ouço, desinteressadamente, um relato sobre um projeto de casal que após saborear uma quente noite de amor não curtiu nem o amanhecer. Tudo porque ela o viu vasculhando o celular enquanto concluía o banho. Moral da história?
...

Naquele momento, onde a minha atenção não alcançava nem 10%, fiz cara de 'nossa'. E depois? Depois soltei: Foi mesmo?
Não estava nem um pouco disposta a dividir opinião. Queria mais era ver a paisagem verde e sentir o vento cortando o rosto (que nem cachorro quando põe a cara na janela do carro).
...

Passado alguns dias fui novamente posta contra a parede (um saco argumentar sobre o que não se quer). Mais uma vez fiz bico. Franzi os olhos e grunhi um: Jure? 
...

Não se passou nem meia hora daquele mesmo dia e sou novamente questionada. Pronto! Acabou minha paciência e rasguei o verbo.
...

Pow! Diabos! Minha análise sobre ter acesso direto ou não a itens protegidos/bloqueados (entenda: celular, email, rede social, cartão de crédito...) do parceiro pode mudar o planeta? Não né? Então, caramba!
...

Ai. Eis que acesso o Facebook e me deparo com a página Madame Franqueza. Pimba! Soltei uma risada maléfica! Aquelas risadas altas e assustadoras as quais todos que estão ao seu redor te olham e condenam por nada entenderem. 

"Hoje em dia no relacionamento você pode pegar na bunda, nos peitos, nas coxas. Só não pode pegar no celular, nas mensagens ou no inbox do Facebook, que aí é falta de respeito.". 

Depois de uma dessa, bem no meio da cara, dá para falar algo? Dá! Dá sim! Minha visão é bastante peculiar, no entanto, é cuidadosa e quadrada (ala vovó). Poxa, se você se mete a namorar/esfregar, noivar/treinar, casar/procriar... Fu! Fu! Perdeu boy! Ferrou gata!

E atirem pedras! Paralelos! Você se dispõe a juntar os corpos, a saliva, programas de índios e tudo o que um casal 'patético' tem direito. Mas não pode atender um telefonema no celular dele? É briga na certa se ele ler um SMS direcionado a ela. Uma infinidade de comportamentos, que para muitos, marcam o individualismo. Ah! Vá!

Entendo perfeitamente que é necessário um espaço de tempo mínimo para se limar miras/alvos. Os famosos cambalachos que os solteiros costumam arrastar. Tudo bem. Tudo bem mesmo. Agora sejamos pontuais: isso cabe no início da empreitada. Depois cabe apenas respeito. Bora entender o que é respeito?

Respeito: Maneira legal e inteligente de olhar para o outro sem gerar situações constrangedoras, burocráticas e antipáticas. Lindo! Lindo!

Feito isso, ninguém terá a vontade louca de bisbilhotar. O sentimento punk da curiosidade. A ação instantânea de arregalar olhos e abrir ouvidos em total esforço de concentração para absolver linhas e falas.

Sugaram a ideia? É. Vai acasalar? Apruma a vida, dispensa essa e aquela. Garante paz e sossego. 

Dito?




Queremos ser? Ricas!

quinta-feira, 6 de março de 2014
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E ai pessoal?
Tudo certinho?
Sei que estou em falta com vocês. Muito triste isso!
Não tenho justificativas plausíveis, mas confesso que não gosto de perder a oportunidade de compartilhar os motivos que não me permitiram escrever nesses últimos dias.
Bora lá! 
Muito trabalho, correria e claro: diversão!
Carnaval. Eu falei carnaval! Haja emoção e risada. Prometo que não deixarei de fora (breve trarei um pouco do que aprontei) as aventuras regadas a bloquinhos, confetes e calor.

...

Deixando o blá blá blá de lado, o que temos para hoje é uma pequena demonstração de revolta (para variar rs) com os seres que fazem uso de sungas. Os machos! 

Aconselho, a partir desse trecho da leitura, darem uma pausa e seguirem com o vídeo. Ao termino do vídeo, retomem a leitura deste ponto e acompanhem minha narração escandalizadora (muitos risos altos).

...



Comecemos:
"Vou ficar rica!".

Ê afirmação punk. Envolta em delírios.

"Vou comprar homens!".

Como se assim fosse. Paremos já com essa coisa de comprar bugigangas (pegando pesado - ui).

"Vou trancá-los num quartinho!".

Aqui os planos finais não ficaram definidos. É minimamente comprometedora a situação. Vai que não resistamos...

"Vou fazer horrores!". 

A melhor! Opaaaa! Sinto um sorriso de canto de boca brotar. A maldade dominando o coração. Hora de detonar a bomba. 

"Vão me pagar tudo que fizeram comigo".

E se já estava bom (fazer horrores). Rodopio imaginando a cena! 

...

E por hoje é só! Só neh? Só maldade (kkk)!