Hoje resolvi falar da fé, da coragem de crer. A grande verdade é que essa decisão de escrever sobre esse assunto já tinha se dado, só faltava um pouco de pesquisa, pois entendo que os meus leitores, merecerem isso. Merecem algum dado, alguma história nova.
E ninguém ouse dizer que não tenho leitores, ou que esses são poucos.
Quem nunca acordou com o coração apertado, se perguntando o porquê daquele sentimento?
Em um dia desses me vi pedindo a Deus para sempre manter a minha fé acesa, intacta e fiel. E logo em seguida me vi sentada no sofá da sala lendo a revista "Arautos do Evangelho". E foi nessa revista que encontrei uma história que há muito não escutamos,nem lemos. Revista religiosa sim, com um conteúdo ímpar e que aos poucos conquista leitores. Eu sou um deles.
Com o título "Mártir brasileira do fim do século XX" e de autoria de uma irmã de nome Juliane Vasconcelos, toda uma trajetória de humildade e humanismo é traçada.Irmã Lindalva é a personagem principal, é o início e o fim de alguns tempos, tempos em que ter certeza era ter paz no coração.
Irmã Lindalva entendia que viver é olhar para o outro e estender a mão, é cuidar de quem já fez muito na vida, fez por si e pelos outros.
Sua trajetória é extensa e não daria em um único post, resolvi que resumiria todos os fatos em um: a irmã, com 40 anos, morreu com 44 golpes de facao, esses dados pelas costas no salão do Abrigo Monte Calvário, e ao som da frase "Nunca cedeu! Está aqui a recompensa...".
O motivo fora que a irmã se pos contra as investidas de um dos moradores que incansavelmente a procurava.
Contando esse fato quero dizer que irmã Lindalva sabia o que queria, sabia que existia um SER que poderia oferta-lhe forças e fé. Aí está toda a diferença. Antes de morrer, a vítima pronunciou a seguinte frase ao assassino: "Prefiro que meu sangue se derrame...".
E o sangue foi derramado pela fé, pela convicção.Pela certeza.
Imagem: google
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Fé. Duas letrinhas capazes de carregar um povo. Já te sigo, amigua! =*
é bom fazer de tudo pra que nossa fé fique intacta, pois não é só nos momentos de aflição que devemos recorrer às rezas e ladainhas. elas não adiantam de nada se não houver sinceridade nos pensamentos e força para agradecer todos os dias o simples fato de se estar vivo.
fé andreza! fé!
Débora Andrade - PovoBunda
Fé e justiça merecem se voltar para o bem de todos.
Pena que seja tão difícil para muitos acreditar que há Bem e bondade nas mais diversas crenças e religiões, e o respeito a estas é fundamental para um mundo melhor.
Abraços.
Postar um comentário