Dialógo em um ex-quarto de motel.

segunda-feira, 27 de junho de 2011
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Se resolve que um congresso em Maceió é uma pedida que complementa o conhecimento comunicacional. Ponto. Alguns meses depois: Passagem comprada e hospedagem devidamente reservada. Mais alguns punhados de dias e é chegada a hora de alçar voo.

Publicitários e publicitários. Por fim uma jornalista beirando um quarto. Um inusitado quarto... Que gerou a imediata impressão: _Isso aqui era um quarto de motel!

E ninguém ousou discordar. O ambiente não deixava dúvida nem mesmo naqueles que nunca frequentaram as quatro paredes erguidas para o acasalamento.

_ Aqui existia uma banheira! E essa placa de madeira ao fundo?

Daí por diante meu caro leitor, espere alguns dialógos movidos a aguçadas e inteligentes tiradas de um soterropolitano de Olindina encurralado pela atrevida estanciana, colega de turma,  e por uma afoita socorrence. E claro, a blogueira que vos fala. É. Tinha outra estanciana na jogada.

Papo indo pelo vão da higiene corporal, eis que a colocação e questionamento sobre a manutenção de pelos pubianos surge e sou convocada a discutir sobre. Alguém imagina o que foi dito? Informo: _ Quer manter o mato alto? Um rabo-de-cavalo? No mínimo usa de um gadanho ou um pente.

Vem o bonito e todo consumidor de estilo e fala:  _ E que tal um fixador para manter o visual?

Alguém se aguentou e evitou a risada GG? Porque foi isso que se deu. O convencional, proposto para outra região, se tornou piada interna e tudo era motivo para mandar usar do "gelzinho azul", vendido em qualquer mercadinho de bairro.

Não achando pouco o rumo da prosa, lançam aos ares a história do "cabaço blindado". Serei a mais comedida possível, no entanto, não é do meu feitio omitir trechos de conversas, em especial quando são relatas com o intuito de serem publicadas nesse bem humorado espaço (classificação de autoria minha).

_ Ela diz que doe. Logo começa a gritar quando o moço tenta. Não tem jeito. Tá lacrada!

A frase acima diz algo a você? Se não diz pesquisa entre os amigos íntimos a metáfora e depois reflete sobre a falta de elasticidade, posição e argumento da Lulu que prefere negar a informação de impura, praticante do prazer  carnal, à usar da ideia de aperto sem solução. Sem possibilidade de folga.

O diálogo apimentado/apelativo, que só fluía nesse sentido, parecia comprovar o que inicialmente se especulou: Se tratava de um ex-quarto de motel e todas as mentes estavam voltadas a desenrolar enredos de cunho erótico. Até mesmo um fato pontual, uma arquitetada mentira e um casal afoite queriam atestar a suposição.

O fato: Dou meia volta e faço uma ligação. Quando retorno encontro a cama de casal quebrada (resultante de três seres irracionais saltitantes) e a deslavada criação do seguinte contexto:

_ Explicaremos amanhã cedinho que o nosso sonho era um ménage e na tentativa de realizá-lo estragamos a cama.

Da para você? Porque, ainda que voto vencido, emiti o discurso que se ao menos estivesse envolvida no processo de destruição da mobília, assumiria a dianteira e faria questão de contar o ocorrido, usando até da criatividade, com detalhes nada delimitados (rs). Ou seja, na cara-de-pau.

Isenta de qualquer tipo de participação, não demoramos meio minuto para se colocar em evidencia a rotina sexual de uma das companheiras de quarto.

_ Vai ser à bolonhesa mesmo é?

Exatamente. O fluxo não deu moleza e ela não se opôs a dar. Quis dizer, a namorar. "Monstruada" ou não, o importante é manter o ritmo, a frequência avassaladora, dizia a moderna e sedenta colega.

Quer saber? Escreveria mais umas 50 linhas e não seria capaz de resumir os inúmeros momentos em que soltei uma surpreendente gargalhada e um olhar de interrogação perante aquele bando de publicitários.



P.S. 1: Gadanho: Ferramenta rural, de dentes longos. Para cortar ou arrumar gramíneas.

História de Tarada

segunda-feira, 6 de junho de 2011
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Dizer que um homem é tarado dá a entender que o mesmo é "cabra macho", dos mais alfas e necessários às mulheres que se fazem de puras. E é dessa ramificação da árvore genealógica dos "mãos bobas" e "olhos famintos" que aguço os comentários.  Só altere o gênero e o campo de aplicabilidade.

Ratifico: O lado assustador fica por conta das reportagens policiais dos jornais diários.

Embora vocês saibam bem, de qual esteriótipo pretendo descrever, dou o "pulo do gato" e costuro uma historinha sobre o tipinho cafa/malandra/divertida das assanhas: Taradas.

Dia vai e vem... Um moço professor, de 29 anos, hábil na culinária, de caprichosa virilidade x educação... Um e oitenta e poucos de altura e proprietário de suspiros que não são de açúcar (arrancados até das tias bem casadas que ao notar a presença do plágio de Apolo erguem o leque para espantar o comichão e o desgusta-me). 

A descrição é só para dar argumentos e proteger a figura que comprou o pacote "Você. Você. Você quer!" (rs).

Depois de gastar letras e linhas com uma prévia sobre o alvo da "oferecida", a caracterizo:

- Casada. Estudante. 23 anos. Gostosa (nas palavras do rapaz lança-chamas) e a informação que queria calar: Estanciana ( É para queimar o filme da blogueira!).

A quase inacreditável narração do "todo-todo" é simplória. Na época em que o danado ministrava aulas no "Jardim de Sergipe" a moça se encantou e cantou no pé do ouvido que estava à desejá-lo. O problema? Nenhum. Só uma leve predisposição a sacia-lo. 
A Lulu de sala de aula fez de um tudo. Comprou camisa do time ( Corinthians) pelo qual torce a relíquia grega, rumou à capital dos cajus e descaradamente partiu para o roubo de um beijo.

E eu morro de rir nesse capítulo ( Posso dizer que é o clímax do fracassado romance).

Beijo? Só se foi no dedão do pé! A "boazuda", munida do presente, se dirigiu até o ambiente profissional da caça, alegou precisar de uma carona e aproveitou o momento despedida para "voar" e tascar uma bitoca Splish Splash.

O resultado da investida? Um toco tête-à-tête.

E nesse capítulo ressuscitei a esperança na existência de homens fieis (shsuhsushsuuuu...).

_ "Segurei ela. E disse que sou comprometido e respeito minha namorada. A tentação foi grande. Mas resisti", declarou homericamente o assediado.

Quem ficou tentada fui eu. Surpresa também. Logo pedi autorização para mandar ver aqui no iNterPRetAção e compartilhar com vocês o causo. 

Conclusão? Sem final feliz para a sexo feminino envolvido. Embora o ovacionar das leitoras pela atitude honesta, que ainda que tenha notado a avantajada traseira, e firme do sujeito.



(... Meninas não fantasiem demais tá? É um fato isolado entre mil! kkk).