Domingo é uma falta de respeito!

domingo, 20 de março de 2011
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A semana demora para passar e a ansiedade ali. Do seu lado para que o fim de semana chegue. Alguns declaram amor incondicional pela sexta, outros veneram o sábado e boa parte assume descaramente que a união do sexto dia com o sétimo, é o casamento mais perfeito.

E cadê o domingo? Domingo para quê? O domingo de quem?

Representando os solteiros que se sentem lesados e cabisbaixos pelo pouco proveito que se pode tirar de um domingo, resolvi vir a público e gritar a minha indignação: Domingo é uma falta de respeito. Onde está o poder público que não vê isso?
(kkk...).

E personifico esse dia. Fica mais fácil cantar a solidão e a falta de ocupação proporcionada por ele.

Festas, encontros, viagens... Tudo parece não ter gosto quando é domingo. Até a segunda-feira tem um aspecto menos triste e desolado para os não-acompanhados.

A TV se torna uma parceira, o telefone nosso quinto membro e o computador o sinal de existência. Não é drama. É a pura e cruel realidade (ê clichê horrosoro, da época da minha escancha vó).

Ah... Quando se tem um sapato velho, uma tampa... Não tem dia melhor para curtir uma conchinha, um filminho, um soninho. Não tem.

Você logo se dá conta que:

- Se viajar - para qualquer interiorzinho;
- Se for à festas (pouco provável ter alguma bacana) e;
- Degustar bebidinhas álcoolicas;

(Com os exemplos acima que não devem ser seguidos aos domingo). Vai sambar. Experimentar da própria falta de consciência.  Aguentar os próximos cinco dias sem o devido descanso. E nada do que foi citado é do Divino Espiríto Santo.

Protesto feito. Preciso de sugestões para passar a apreciar de forma mais amistosa o domingo.


P.S.: Por favor, sem a típica graçinha: "Arrumar um namorado ajuda".

Idosas Atrevidas

sexta-feira, 18 de março de 2011
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Tenho uma paixão pervertida pela área do Marketing e até outro dia esse fato era segredo dos mais bem guardados. Trancafiados a 18 chaves. O.k. O meu eu-lírico não confidenciava nem com as promessas mais atraentes. É que a jornalista existente nesse ser não aprovava a ideia e mandava a inspiração às cucuias quando a moça que vos fala ousava flertar o mkt.

Por alguns minutos descolo o jornal e encontro a publicitaria, a propaganda e tudo que mais couber nessa arte. Viro marketeira. E das boas (rs).

Mas até afiar a navalha e tomar a vaga de algum profissional capacitado para isso, porque é o que ocorre quando nos habilitamos para uma coisa e ao final nos propomos a fazer outra.

Passo o olho aqui e ali e dou de cara com uma propaganda, como diriam amigas gaúchas, trilegal. Uma campanha que propõe salários iguais para homens e mulheres. Até aqui nada inacreditável, se não fossem os personagens que compõem as cenas.

Idosas atrevidas. Sexys. A montar bocões. E carões. Batom vermelho e saltos para quem quiser. Tudo sendo mostrado por troca de grana.

Não pisquei .Visualizei com extrema atenção o que a minha mente preconceituosa jamais teria imaginado. É. Também sofro com o mal do conceito pré-concebido. Embora, não em todos os aspectos. E quem conhece um pouco da estanciana sabe. Sou bem evoluída, diria mamãe (rs).

Não dá para olhar para minha vózinha de 80 e lá vai florzinhas e imaginá-la em uma situação semelhante na vida de meu Deus. Mas confesso que logo depois que assiste fui obrigada a deletar esses vírus do meu HD e levantar a bandeira da razão: Somos livres e podemos agir como melhor entendermos, desde que não prejudiquemos ninguém ou tão pouco infligamos a lei.

No campo da arte ou do dia-a-dia quem sou eu para pensar qualquer coisa. Um projeto recém-formado de jornalista que se alimenta da conquista de leitores (manter a humildade é fator primordial e eu o zelo com muito apreço).

A beleza pode até imperar como manda/reza a mente/comércio masculino. Não arquivo perguntas dessa natureza, nem sofro da maldida ditadura da beleza. O que quero dizer é:

Usando do bom senso (se é que o meu existe):

- A janta servida é de acordo com a fome de quem a aguarda. Trocando em miúdinhos: O sucesso que você faz hoje atinge um determinado público. Amanhã a turma da marmita será outra. Caminhe junto dessa filosofia;

- Leitoras somos mais. Belas, sensuais e gostosas, com todas as imperfeições existentes. E podemos agradar aos mais diversos públicos;

- Tomem nota das nossas tias/avós que nos mostram como somos uma caixinha de surpresas, sensações e sinônimos de... Desejo, jovialidade, beleza... Disposição... A qualquer idade.







* Confiram o MarketingBlog, é uma excelente pedida. Inclusive, o responsável pelo achado. E a música Satisfaction ? É demais! Concorda? Valem também algumas risadas.

Brigadeirão Muso

domingo, 13 de março de 2011
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Você é convidado para um almoço. Informa que comparecerá. No mesmo instante se dá conta que precisa participar... Contribuir. Nenhum problema até ai. Mas você que nem gosta de inventar para por alguns minutinhos e bate o martelo. Que tal uma sobremesa fácil, unanimidade e com um nome bem sugestivo?

Opa. Opa. Um brigadeirão... Muso ( explico  o adjetivo muso mais à frente).

Então. Vou colaborar com você que recebe propostas gulosas de fim de semana, quer dar um toque especial e marcar sua passagem nos estômagos da turma que prestigia o amigo (a).

 
Eu:  Pessoa expert na cozinha, pós-doutora em Gastronomia Inovadora pela Universidade Mamãe Neide - Estância/Se -, com Certificação Gaúcha em Churrasco e Vinhos, abro o livro de receitas da vovó e conto o segredinho do Brigadeirão Muso (rs).


Papel e caneta na mão para anotar os ingredientes? (Ana Maria Braga deu o ar da graça!).


RECEITA

1 amigo BBB (Bom - Bonito - Bem Humorado - esse pode ser da empresa em que você trabalha, da faculdade, do cursinho, da academia...);

1 lata de leite condensado ( pode ser caixinha também);

1/4 de uma barra de chocolate amargo ( de qualidade - por favor!);

1 colher de margarina congelada ( frescura minha - kkk);

1 colher de pau ( a madeira dá um gostinho especial - vai ver é o cupim...);

1 panela pequena ( aquela que você não tem muito amor - pq depois colheres vão rolar e arranhar :P).

Modo de Preparar:

Chame o tal do amigo lindo de morrer e peça para que ele segure por alguns instantes a barra de chocolate. Isso permitirá que haja uma troca de "gostosuras" entre os envolvidos. Depois peça para que o mesmo fragmente o chocolate na porção ideal para a receita (1/4).
Seguindo o ritual, coloque a margarina na panela ( lembre de acender o fogo... Do fogão, não o seu!), adicione o chocolate e peça para o seu amigo mexer. Misturar a margarina e o chocolate. Nesse momento você precisa está atenta. Deve verificar o "remelexo" do garoto, isso influencia bastante no resultado final do produto. Caso você se certifique que a mexida pode ser melhorada, não exite: Peça ao Deus Grego que mexa um tantinho mais (não custa abusar do moço e se aproveitar da situação!).

Faça a sua parte também! Auxilie colocando o leite condensado.  E peça ao amigo para aguardar alguns minutos para que possa obter o ponto.

DICA: Para identificar o ponto ideal de um brigadeiro, você deve observar se esse está descolando do fundo da panela. Outra boa alternativa é tirar uma pequena porção e colocar em um copo com água. Se a consistência for cremosa, ainda não está bom. Se mais durinha, essa é a hora de pedir para o moço parar de mexer.

Para saborear a companhia e o doce, espere ambos esfriar. Puxe duas colheres e ataquem a sobremesa. Justo neh?


P.S.: Entendido o porque de Brigadeirão Muso? Meninos vocês podem criar o Brigadeirão Musa. Basta chamar aquela amiga...  Aquela!


Marchinhas de Carnaval 2.0

quinta-feira, 10 de março de 2011
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Passeio pelo internet e o resultado? O achado de um vídeo coloridinho. Bem imerso no contexto: Momesco.
Marchinhas de carnaval com um "que" de tecnologia. Digo:  T. De Twitter, teclado, tablet...
... Ei você ai! Me dá um RT aí!







* Para não dizer que comentei. Hoje fui rápida. Sucinta.

Paz Mundial: Educação Sentimental + Orgasmo

quarta-feira, 2 de março de 2011
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"Educação sentimental é mais importante do que a profissional".

A frase acima é do então compositor, cantor, ator, jornalista. E diria filósofo. Isso mesmo. Dono de definições peculiares e que emitem o bip das emoções. Leo Jaime é o camarada que nos põe para pensar quando o coração insiste em seguir as próprias regras. As compulsivas vontades. 

O colega de profissão ainda é mais sensato quando avisa que música e humor se somam de forma bastante proveitosa ao amor e ao sexo. Quer ler outra sacada de mestre?

"Quanto mais orgasmos no mundo, menos guerra. Devíamos transar mais, pela paz mundial".

Frente à essas duas colocações, declaro o que vim fazer por aqui. Pretendo compartilhar com vocês como visualizo o comportamento acerca dos princípios básicos, práticos e eficazes num par. Entenda por par: casal, namorados, amantes, enrolados, apaixonadinhos, ficantes, lero-leros...

E contextualizo a observação com um fato do meu dia-a-dia.

O término do expediente é o momento exclusivo para trocar dicas e ideias com os colegas da empresa, em especial com uma senhorita descolada e autêntica. Lene. Íntegra e honesta como ela mesmo costuma se definir perante ao marido.

_ "Sou direta. No dia que ele faltar com sinceridade comigo... O esqueço. Porque eu não sei ser desleal. E outra! Fingir tesão, não rola. Quero ser conquistada e desejada todo dia".

Deu na cara, na boca do estômago, nos rins. Eu sei que deu a famosa bifa (tapa) para doer em qualquer homem que não se comporte a altura de uma mulher tão decidida e comprometida com o relacionamento amoroso que se propôs.

Tenho me questionado a onde se escondeu a educação sentimental (se é que ela existe e todos a conhecem), o respeito pelo que o outro carrega dentro do peito... As interrogações tem se multiplicado e gerado uma enorme confusão diplomática. A diplomacia a que me refiro se aplica a arte de conduzir relações que não incluem qualquer pacote de sentimentos vivídos e ternos. Só os silenciosos, ingratos e momentâneos. Sem exatamente cumprir a tarefa de externar, declarar guerra ou paz ao coração alheio. 

E assim, me encontro com a segunda pontuação de Jaime. Guerra, orgasmo, paz, mundo... Tudo simplificado pela palavrinha educação no eixo amor-paixão-ilusão.

Nunca fui boa nessa coisa de engolir lagartos ou de servir de suporte emocional para ninguém, mas de uma outra coisa eu tenho plena certeza: Nunca. Absolutamente nunca usei do desejo de ninguém sem que esse fosse correspondido.

E volto a usar de um ensejo para comentar e angariar defensores para a causa proposta pelo Leo Jaime e acatada tão prontamente por mim.

O trâmite do processo é: Deixe-se conquistar. Muito embora permita conquistar alguém. O outro lado. E depois é só colher os frutos. Resta saber se saborosos ou não. O que custa tentar? Perder a oportunidade? Deixar escapar um projeto de história sem ao menos ter investido?

Foi com essas interjeições que um professor de empreendedorismo enfatizou a importância de definir o público-alvo e sempre compreender que somos capazes quando não perdemos tempo, não  nos camuflamos e não abrimos espaço para a concorrência. Mesmo quando o vizinho faz aquela ameaça ordinária ou  não desiste da marcação serrada... É... Você precisará usar da educação sentimental para se safar dessa e de outras. Evitar também é uma boa estratégia.

Em suma. O que cargas d'água eu quis dizer aos meus leitores?

Só passei para diagnosticar que não existe vantagem alguma em se fazer de difícil, de indiferente, inerte, frígido, frouxo... Firme e forte. Porque se até plano de saúde tem carência, avalie um coração desatendido?  Um corpo neutralizado pela falta de prazer sexual?

Se rejeita - curte - planeja - deprecia: Informa.

Só não vale se fingir de morto e ressuscitar quando houver tempo. Ninguém perde tempo ao noticiar que é hora de melhorar ou de dar tchau. 
E digo mais. Orgasmo e educação combinam. Formam um par perfeito, anti-guerra.