Tenho uma paixão pervertida pela área do Marketing e até outro dia esse fato era segredo dos mais bem guardados. Trancafiados a 18 chaves. O.k. O meu eu-lírico não confidenciava nem com as promessas mais atraentes. É que a jornalista existente nesse ser não aprovava a ideia e mandava a inspiração às cucuias quando a moça que vos fala ousava flertar o mkt.
Por alguns minutos descolo o jornal e encontro a publicitaria, a propaganda e tudo que mais couber nessa arte. Viro marketeira. E das boas (rs).
Mas até afiar a navalha e tomar a vaga de algum profissional capacitado para isso, porque é o que ocorre quando nos habilitamos para uma coisa e ao final nos propomos a fazer outra.
Passo o olho aqui e ali e dou de cara com uma propaganda, como diriam amigas gaúchas, trilegal. Uma campanha que propõe salários iguais para homens e mulheres. Até aqui nada inacreditável, se não fossem os personagens que compõem as cenas.
Idosas atrevidas. Sexys. A montar bocões. E carões. Batom vermelho e saltos para quem quiser. Tudo sendo mostrado por troca de grana.
Não pisquei .Visualizei com extrema atenção o que a minha mente preconceituosa jamais teria imaginado. É. Também sofro com o mal do conceito pré-concebido. Embora, não em todos os aspectos. E quem conhece um pouco da estanciana sabe. Sou bem evoluída, diria mamãe (rs).
Não dá para olhar para minha vózinha de 80 e lá vai florzinhas e imaginá-la em uma situação semelhante na vida de meu Deus. Mas confesso que logo depois que assiste fui obrigada a deletar esses vírus do meu HD e levantar a bandeira da razão: Somos livres e podemos agir como melhor entendermos, desde que não prejudiquemos ninguém ou tão pouco infligamos a lei.
No campo da arte ou do dia-a-dia quem sou eu para pensar qualquer coisa. Um projeto recém-formado de jornalista que se alimenta da conquista de leitores (manter a humildade é fator primordial e eu o zelo com muito apreço).
A beleza pode até imperar como manda/reza a mente/comércio masculino. Não arquivo perguntas dessa natureza, nem sofro da maldida ditadura da beleza. O que quero dizer é:
Usando do bom senso (se é que o meu existe):
- A janta servida é de acordo com a fome de quem a aguarda. Trocando em miúdinhos: O sucesso que você faz hoje atinge um determinado público. Amanhã a turma da marmita será outra. Caminhe junto dessa filosofia;
- Leitoras somos mais. Belas, sensuais e gostosas, com todas as imperfeições existentes. E podemos agradar aos mais diversos públicos;
- Tomem nota das nossas tias/avós que nos mostram como somos uma caixinha de surpresas, sensações e sinônimos de... Desejo, jovialidade, beleza... Disposição... A qualquer idade.
* Confiram o MarketingBlog, é uma excelente pedida. Inclusive, o responsável pelo achado. E a música Satisfaction ? É demais! Concorda? Valem também algumas risadas.
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