Acredito que um dos males da
humanidade é a frustração. E aqueles que não concordarem subam a escadaria do
Bomfim de joelhos. Não estou nem um pouco interessada em discutir sobre essa
minha crença. Opinião é o que tenho para hoje, sem essa de pegar leve, de
enviar recado. Vai ser bem direto. Algo objetivo, sabe? Até porque, as pessoas
que se dizem donas da verdade não têm o meu respeito. Então não visualizo
motivos para dar a vez, permitir réplicas.
Quando alguém toma para si um
discurso é fato que o defenderá com unhas, dentes e frases de efeito. Mas, por
favor, insira uma boa dose de argumentos, provas, moral e ética.
É. Eu também sou inteligente e
escrevo sobre assuntos sérios. Sim, me acho inteligente!
De volta ao tema da publicação,
traço uma observação particular sobre os acometidos por esse bloqueio. Antecipo
aos que desconhecem minha formação, sou jornalista, e nas horas vagas ouvinte
dos corações cortados, flechados, inquietos e estáveis. Qualquer história me
rende, me toma e preenche meu hemisfério cerebral direito. Então, aos que não
estiverem dispostos a degustar minha defesa sustentada pela liberdade de
expressão, sugiro: Catem as fichas apostadas e rumem para outro blog mais fofo.
Ao contrário, o convite feito. Fiquem! Valerá a pena!
Emitir opinião é tarefa que exige
responsabilidade, conhecimento/conteúdo e honestidade. E esses três itens não
compõem a formação de quem de alguma forma foi investido pela frustração. Os
malsucedidos não dominam a arte de só abrir a boca quando convocados e tão
pouco de se manterem distantes das próprias experiências. É um universo
particular que cumpre o papel apenas e só de doar ao outro a sensação de
dúvida. É quase que uma obstinação.
Não que as nossas vivencias não
auxiliem o outro a olhar o mundo de forma mais cuidadosa. Não. A capacidade de
falar com o outro não cabe apenas a face ruim dos acontecimentos. Sim, é
preciso separar o joio do trigo, filtrar, apresentar a dor. Cantar caminhos e
possibilidades não é nenhum absurdo. O que não compreendo é porque não pode
existir beleza, certeza. Porque a felicidade compõe um espaço tão arriscado e
que não merece um pouco de loucura. Eu sinceramente cumprirei os meus 100 anos
de vida (metas, tenho metas - risos) com essa mesma visão.
E agora vamos ao que todos
esperam! Uma situação real.
Certo dia, numa condição de,
digamos, diversão, um ser, humano por se assemelhar apenas fisiológica e
fisicamente a nós, grunhiu um punhado de palavras dispensáveis.
“Gata se eu fosse você não fazia
essa troca. É o certo pelo duvidoso. Não tá vendo que é treta? Olha a estirpe
da criatura!”.
Só faltou dizer que o cidadão
lançaria um par de quinhentas ali, publicamente. Isso porque o protagonista da
narrativa era alguém que vinha de forma despercebida mexendo com as entranhas
amorosas da Lulu 01 (proprietária da fala acima). Mais meia dúzia de acusações
e foi possível notar no olhar da Lulu 02 (a apaixonadinha) uma pitada de
receio.
Tudo o que a Lulu 01 queria!
Externa a conversa, fisguei a
estratégia. Era uma aposta alta para um caminho livre, mas gente sem caráter
tem dessas artimanhas. Esgotar qualidades, atribuir defeitos e má impressão,
correlacionar situações. É assim que pessoas sem escrúpulos (nesse caso alguém
que se diz amigo) partem para a batalha.
Conhecer o outro é desnecessário,
jogar sujo é valido. Conspirar contra é permitido. Fiquei indignada com o
comportamento limitado, acorrentado às próprias suposições e insucessos. O
fracasso sofrido pela 01 levou-a dizer aquilo que surtiria propositalmente
algum tipo de desconfiança ou um mísero efeito negativo. Bobinha. Nem imaginou
que a caça é bem relacionada e logo tomou nota do péssimo portfólio,
difamatório, montado por ela.
Respeito é que nem a refeição do
meio dia. Faz uma diferença tremenda em nossas vidas, mas sempre vai ter quem
prefira um lanche, na doce ilusão que o corpo não se manifestará em algum
momento. Assim, os frustrados cumprem sua sina sem nem vislumbrar que fácil
fácil serão desmascarados e postos de escanteio.
Resumo clássico do episódio?
O mais trágico, ou divertido (aqui você
escolhe a sensação). A perda. Sem ‘nêgo’ nem ‘zamiga’!
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