Papo Masculino

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ultimamente o convívio com o universo masculino tem me proporcionado observações que o mulherio não gosta e evita ver e ouvir.
O número de amizades femininas que possuo sempre foi menor quando comparado ao número de amizades do gênero oposto.
Para começar bonito, sinalizo que fiz uma pesquisa e encontrei dados do IBGE.
Segundo o Instituto, em 2009, foram registrados no Brasil 935.116 casamentos. Nessa mesma catalogação foi constatado que houve uma queda no número de pessoas juntando os "panos de bunda": caiu 2,3% comparado a 2008. Embora o número de separações tenha permanecido estável.

Devo informa-lós que as entrevistas (descontraídas e informais) fazem parte de uma pequena mostra de 8 homens, casados e com idade entre 28 e 38 anos.

...

Papo vai e vai mais um pouquinho... Consigo arrancar confissões de amigos compromissados. Exatamente. Amigos casados, amarrados, apiados (rs).
Informo que todos os nomes aqui utilizados são fictícios, afim de não identificar os entrevistados.
Hoje mesmo perguntei a Pedro (casado há 7 anos com Eliane e pai de Ricardo) sobre o significado de casório e outras cositas. A pergunta inicial foi especifica e direta. Porque os homens casam? A resposta? Veio mais curta.
_ Porque somos burros!
Que coisa assustadora ouvir aquele berro tão convicto e desenrolado por várias justificativas.
_ A mulher precisa entender que nossa vida continua e não mudaremos. Seremos sempre cafajestes.
Que coisa extraordinária foi ouvir que os homens são "burros" e nós mulheres algemas ambulantes. Dei risadas altas e diria saborosas. Nem quero comentar sobre o termo "cafajeste" porque posso criar uma convicção que exterminária os contos de fadas das minhas leitoras.

Conversando com outro ser mais compacto, para não dizer "tampinha", escutei uma piadinha que gerou outros questionamentos. Edgar foi o nome que escolhi para o dono da resposta mais rápida.
_ "Farei 15 meses de casado em dezembro. Mas preferia fazer 16 de prisão".
Alguém aqui se espantou? Porque a moça aqui deu muita risada.

O terceiro personagem da minha novela é o Jô, simpático, com 12 anos de fidelidade e um humor inteligente. Jô estava comprando maquiagem para a "patroa" quando perguntei para quem eram aquelas coisitas.
_ "São para minha esposa".
Claro, que logo perguntei se o motivo era aniversário.
_ "Ela não precisa aniversariar para ganhar presente".
Eu preciso perguntar mais o que?
- Se existe ciúmes?;
- Se ela é...
Sem concluir a frase Jô interrompe meu raciocínio.
_ " É gostosa sim".
Dei parabéns aquele ser e parti ao encontro da minha próxima vítima.

Lá estava Ícaro. Sentadinho no corredor da universidade. Antes de dizer do que se tratava o nosso papo, já sabia que Ícaro estava com um humor horrível.
_ A Analice é muito encrenqueira. Hoje é sexta-feira e não posso sair com meus amigos para beber uma geladinha que ela fica buzinando nos meus ouvidos. Ligando toda hora.
Alguém tinha perguntado algo? Não.
O meu lado apaziguador tentou mostrar para ele que talvez ela quisesse participar do encontro. Não houve jeito.
_ Ela está insuportável. Deu para ver tudo que tem no meu celular. Implicar com meus camaradas. Depois reclama que bloqueio.
Bloqueou? O que?
_ O celular.
Dei adeus e disse que a nossa entrevista poderia ficar para outra ocasião.

Gente: Não narrei todas as conversas, até porque as reclamações me pareciam muito semelhantes. Não estou aqui para dar solução, nem receita. Apenas para relatar um pouco do que tomei nota e para matar a minha curiosidade. E a sua.

Dica:
- Mulheres melhorem. Cada uma conhece a peça rara com que casou. Se conhece o suficiente para mudar a rota, já não sei. Não aconselho a usar da separação, até porque a oferta de homens está complicada, também não é interessante manter algo que não tem mais jeito. Observe mais. Se pergunte qual o preço da felicidade. É um bom início.





* Informações do IBGE colhidas no site estadao.com.br
* Imagem colhida no google.com.br





Um comentário:

Daniel Simões disse...

quando eu casar eu vou ser igual ao Jô: minha mulher vai ser gostosa! (Rá)

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