Nunca fui fanática por nenhum artista e acredito que permanecerei assim. O fato é que parti para Salvador, no último final de semana, para assistir ao show do muito simples e fofo,
Jason Mraz.
Alguém tem noção do que esse camarada produz? Folk, reggae, rock, bolsa nova, pop e hip hop. Uffa!
Deu para você? Porque para a moça do lado de cá o músico merece todo o investimento e esforço para vê-lo em terras baianas.
Quem pensou que a redatora não iria... Pensou errado e pouco. Para os que conhecem a estanciana o que não falta é disposição para encarar aventuras e boas pedidas. À exemplo do
Festival de Verão regado a "Geek In The Pink" ( minha preferida), "Curbside", "Lucky" e a mais conhecida e cantada "I'm Yours".
O enredo desse dia começa obviamente pela viagem, que foi tranquila, imersa em um papo descontraído e ansioso. Éramos três (quatro), a que vos fala, minha boneca irmã @
mandiinhamota e a companheira de luta
@EllenCarvalhoF. O quarto ser humano, atende pela graça de Sivaldo e foi quem atendeu as solicitações do trio pé-quente, levando e trazendo aos destinos determinados.
Uma parada. Um posto. Uma placa. E todas as gargalhadas do planeta Júpiter na praia de Massarandupió, na cidade de Entre Rios. Faltou fôlego? Então respira porque o ar vai ficar rarefeito.
Encontramos a seguinte informação: "Se não for me chupar, não me amasse!!!".
O copinho de mingau de puba (e daí? curto mingau e ninguém tem nada com isso!) quase voou pelos ares quando me deparei com a citação. As meninas? Ah. No bom baianês: Pocaram na risada!
E a frase não parava se ser pronunciada e acompanhada repetidas vezes de risos frouxos. A noite iria começar na maior descontração.
Agora posso agredir vocês com a minha imensa felicidade? Deixá-los bestificados com o tamanho da minha alegria? Sim. Foi isso que ocorreu. Vibrei durante todo o show, mexi todo o esqueleto e dei gritos estridentes ( parecia uma adolescente indo pela primeira vez ao encontro do grande ídolo).
Para comprovar que tudo estava com o aspecto ideal, vem o Jason e canta com o Milton Nascimento. Não é que o bonito cantou em português. Arranhado/riscado, embora muito doce e apaixonante.
Aplaudi como quem perde a noção do que faz. E só senti a emoção, o momento.
Depois das duas horas e pouquinho de muita adrenalina e berros, o que não poderia faltar era o "confere" nas tendas de forró, sertanejo, funk, pagode, boate... E não faltou.
Foi sucesso. Delírio. No pagode sei que não mando muito bem, é preciso ensaios com o auxílio do
You Tube e dicas de passinhos com a
@mandiinhamota (fera no gingado!). Mas quando chegou a vez do forró, do sertanejo... Deu outra não! A jornalista disse de onde veio e porque foi. Ê fivela arriada com muita estopa!
Até se mostrar paciente e professora de dança me propus. E deu certo. Quase ganhei um prêmio pela colaboração artística (rs).
Que fique claro. Nítido. Pela terceira vez fiquei estupefata com a recepção. Sempre, inegavelmente sempre, sou bem recebida pelos soteropolitanos. O que não entendo é essa "rivalidadezinha" fora de tempo entre sergipanos e baianos (que quero acreditar está em declive).
Os meus melhores amigos possuem veias com alto teor de dendê e impecável sotaque. E estico a prosa informando que odeio, renego e compro briga quando vejo que as pessoas não os respeitam. Dado o recado, declaro mais um pouquinho essa paixão por Salvador, Valente, Ilheús, Feira de Santana, Itapetinga... Lugares esses e outros que conquistei amizades e quero leva-las comigo. Satisfeitos?
E entendo que muita gente vem fazendo a sua parte. E a dica para misturar as cores e fantasia é que no dia 14 de maio, a
@odontofantasy irá levar tudo que há de bom por aqui e juntar as tribos da folia. Vai ser a melhor festa do estado em SSA! O que esperar? Eu lá. Deixando a imaginação rolar com meu traje de médica. E você vai perder essa?
Para os curiosos esclareço que a volta foi serena e envolta pelo sono dos guerreiros que trazem na bagagem, o melhor dos troféus, a alegria.
*Foto by autora. O que comprova o achado - rs.
