Beleza é fundamental

terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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Nós mulheres temos o hábito de achar que sempre precisamos melhorar e essa melhora na maior parte das vezes está relacionada diretamente com a estética.
Então listo: Cabelo, unhas, vestes e? E corpo. E físico.
Como não seria diferente a moça que vos fala possui manias. Algumas legitimamente engraçadas e outras bem autenticas. Quer saber algumas delas e de outras colegas? Precisará conferir o próximo texto: Elas e Manias.
Riu né?
Hum. O foco aqui é contextualizar um pouco sobre beleza. Beleza aprovada e apreciada pelos nossos alvos. E entenda alvo nesse poster como: homens.
Se o pensamento dos meninos foi "Oh. Homens. Eca/Oba". Podem parar de fazer cara feia ou jogar purpurina.
O conteúdo nasceu praticamente pelo desejo de entender e atender as exigências do "mundo homem" sem perder o humor.
Então declaro: Estou escrevendo para alertar a turma das lingeries e alegrar quem delas usufruem.
Deu para compreender?

Após muito tricotar com uma amiga avisei que entraria na academia no ano vindouro (2011) e para meu espanto ela perguntou o qual o motivo.

_ Querida você está ótima! Quer mais o que? Se bem que eu que estou precisando.

Abri a torneirinha de risadas.

Como assim? A criatura muito mais esbelta que eu, toda "fru fru" e dizer que estava precisando ficar magrinha.
A partir de então consideramos iniciada uma discussão sobre beleza. Padrão de beleza. O que os homens querem e babam... E o que nós mulheres acreditamos que os interessam.
A princípio quis escutar as coleguinhas, embora as respostas masculinas tenham gerado surpresa e metros de risos. Nessa mesma partida entrego linhas que falam de uma forma ampla, sem muitos critérios de como se repercute o senso de feitura entre nós seres humanos.
Aquele papo de "o que pode ser bonito para mim, pode ser feio para o outro" foi logo sendo desmentido pelos meninos.

_ Que nada! Se a mulher for um dragão todos vão dizer a mesma coisa. O que pode acontecer é que o cara está sem opção, como não tem o que pegar, fecha os olhos e...

Gente do céu...
Alguém aqui se pronunciou?
Vocês ainda vão se assustar ou morrer de rir com os próximos relatos. Isso eu posso afirmar.

Pergunta dirigida a uma moça (levando em conta que a feiura questionada é aquela quando uma maioria está de acordo):

_ Se você fosse homem pegaria uma mulher feia ou na sua própria condição de mulher um homem feio?

Resposta: _ Não sei. Dependendo da seca. A seca fala por si só.

Com tanta semelhança no que foi dito imaginei Vinicius de Moraes saindo do túmulo para me dizer:
_ As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.

Sei que para balizar minha pesquisa precisaria de uma mostra maior e com duas pessoas é o mesmo que não ter feito nada. Mas considerando que o intuito do texto é outro. Saber o que querem os homens. Por assim, nada está perdido.

Pergunto a um, a três e a sete... O oitavo me solta essa pérola para não dizer pedra (e nada polida).

_ A diferença está no gemido.

O que? Como assim? Eu alfinetei perguntando sobre formas, curvas e o camarada me responde isso. E não me dando por satisfeita, torno a cutucar sobre padrão.

_ Traço gorda, baixinha, o que vier. Pensando bem. Só não banguela.

Rá rá rá rá e rá.

O que podemos dizer? Eu prefiro dá risada.

Recordo de um amigo resmungão que em nada me parece ser um desses homens que não se importam com a beleza. Quando a fala foi dada a ele... Logo se colocou firme.

_ Essas calças de hoje em dia são umas enrola trouxa. Apertam demais e nos dá a impressão que tudo está devidamente em seu lugar. Sem excessos.

Morram meninas. Mas só se for de rir.

Suprindo a seriedade que a coisa solicita, destaco que encontrei muitos moços definindo que quimica é ainda o que prevalece (quando é firmado o relacionamento), no caso da paquera é preciso um conjunto: equilibrio entre o admirável e o imperfeito, comportamento e sensualidade.

Eu falei sério hein!

Sei que não ajudei ( o meu lado comico é mais forte e prefiro descontrair os leitores), muito embora o que foi dito aqui não passe de uma verdade escrachada. Concordo que devemos nos sentir bem e belas para atrair os olhos de quem queremos fisgar, mas daí a pirar, a passar dos limites e mesmo magrinha e "mui gata" querer enfrentar exercícios. Não.
Para contrair --> Colegas vamos malhar?


P.S.: A saúde agradece quando o corpo se movimenta. Então participe e pratique exercícios.

O rit do homem dominado

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
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Há cerca de um mês uma amiga fez um pedido inusitado:
_Conta a história do meu casamento pela sua ótica, com piadinha e falta de consideração.

Parei bruscamente, semelhante a quando não se espera que o sinal fique vermelho.

Não fiquei feliz com a ideia. Falar de algo que você não tem experiência é dizer que não gosta de uma determinada fruta sem nunca ter saboreado.
Diante de uma insistência insuportável tive que baixar a guarda. Melhor, fiz um acordo.
Narraria o drama sob a condição de opinar e de não perder o fio do riso.

Tudo acertado. Vamos nos deleitar?

Um enlace de sete anos. Isso mesmo: O número do azar, da sorte, do mistério, do que você quiser e do que as crenças e lendas permitirem.

Nenhum herdeiro. Nenhum bem conquistado. Nenhum futuro pela frente.
E não estou sendo cruel e desacreditada. É a pura e homogênea verdade.

Como pode alguém não planejar? Querer construir? Participar?
Eu não entendo como duas pessoas resolvem se juntar sem sonhos, metas... Sem sei lá mais o que (perdi o raciocínio).
Se amarrar só por se amarrar não tem graça, comigo não tem chance. O legal da vida é você sonhar, materializar pensamentos e ao olhar os passos dados na areia de nossas praias, o orgulho invadir a alma e soprar a sensação de bem estar, de dever cumprido, de real e palpável.

Eu posso está filosofando, dizendo coisas sem nexo, mas não estou mentindo. É o que tenho comigo.

Vou facilitar. Trocar em miúdos.

Para que diabos eu vou me envolver, morar, dividir a cama com alguém que não pretende obter conquistas. Eu não quero. Você quer?
E que atire todos os paralelos das ruas de Ará quem me condena e nunca pensou nisso (estarei esperando as pedradas após concluir esse texto).
É fato que nada é tão fugaz entre dois seres, em especial quando se quer levar a vida acompanhado e a maturidade não comanda o ritmo do baile.
E o pior ainda está por vir. Tem a ver com o título do poster, que até agora não teve relação alguma com o que escrevi. Soa muito evidente que a pergunta deve está sendo, "O que tem a ver a cueca com a calça?" ou " O título com o escrito?".

Adianto que opitei por batizá-lo assim uma vez que o que descreverei mais à frente tem sido evidenciado nos últimos dias.

E voltemos...

O reflexo desse casório reprovado é que, além de não existir um palmo a frente dos cônjuges, ninguém se dá bem com ninguém. É um tal de implicar um com o outro, de discordar, de gritar e de mandar embora. Leia-se: Faça suas malas.
Existe beleza nisso? Aturação? Companheirismo? Não vou falar nem em amor porque é algo que ainda não explorei por aqui e que por enquanto não quero dar a cara à tapa.

Ai entra o "ulá lá" da história.

A fêmea do conto, que não é de fadas, tenta dominar os passos, os olhos e o e telefone do parceiro. Novidades por aqui? Não mesmo. O que tem de mulher dando "chilique" por pouca coisa não é brincadeira (e colegas não estou defendendo a trupe das sungas - só pontuando que tem moças muito exageradas).

A senhorita de seus quase 30 anos, tomou para si o novo hit do momento, a música ( posso chamar assim?) "Vou não! Quero não! Posso não! Minha mulher não deixa não!".
Quando digo tomou para si, quero dizer utiliza-se dela de maneira explícita e ágil, ao ponto de achar divertido querer que o marido a coloque como toque musical do próprio celular. Se esse fosse o problema, seria o menor dos menores, sem males e infantilidades.

A confusão se faz quando usa-se a hashtag #dominado.
Pode ser que até exista homem para isso, que curta (no maior estilo facebook, com direito à sinal de positivo) sem nenhum entrave esse tipo de comportamento. Agora convenhamos, que mulher ficar de "cri cri" porque o "dito cujo" foi dar uma voltinha (avisada), beber com os amigos (aprovados) e jogar aquele futebolzinho de fim de tarde... É um show a parte que muitos não querem ver.

Admito que já impliquei com algumas coisitas que foram ditas acima, e por isso acrescentei em parenteses o que pode facilitar a vida do casal. O tempo passou e hoje o que me incomoda mando "às moscas", com pose e elegância.
Uma boa conversa, onde se aponte o que não se gosta e o que chateia é uma estratégia barata e de poucos estragos ( claro que se usada junto à educação e o bom senso).

Espero que minha amiga, se é que permenecerei sendo chamada por ela assim após a leitura desse emaranhado de linhas, visualize de forma inteligente seu campo de ação. Que cante e faça graça com a letra do "minha mulher não deixa...", no entanto, ampliei seu conceito de casamento.

Para descontrair...
Amiga o recado que te deixo é: Mulher Melhore! (rs).


Amizade Homem & Mulher

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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Não foram poucos os pedidos dos rapazes para que eu retornasse com o "Papo Masculino". Portanto, precisei me render.
Surgiram até ideias para o blog, inclusive para que eu criasse um espaço para discussão entre os seguidores e outro para entrevistas especiais e semanais.
Vibrei muito com cada comentário: registrado aqui, por telefone, email e pessoalmente.
Estou compartilhando isso com vocês porque entendo ser necessário registrar o meu :
MUI-TO
O-BRI-GA-DO
PES-SO-AS
DO
MEU
CO-RA-ÇÃO!

Escrever não é uma tarefa das mais fáceis, isso porque lidamos com inúmeras regras ortográficas (E etc...), e redigir para conquistar leitores... Ufa... Ai que não é moleza.

Mas vamos ao papo masculino tão requisitado e pautado pelos moços.

Existe amizade entre um homem e uma mulher?

Foi com essa pergunta que uma criatura me propôs escrever sobre o assunto. A princípio não me parecia ser algo que rendesse conversa. Não sei porque pensei isso, mas logo depois me dei conta o quão complexo é você se relacionar amigavelmente com uma pessoa do sexo oposto.
E essa relação que coloco aqui é: homem e mulher sem décimas intenções?

Intimei um amigo a falar sobre e questionei se ele, além de mim, tinha outras amigas e se com interesse.

_ Dois terços das minhas amizades são do sexo feminino. Mas não é regra também. Eu acredito em amizade homem-mulher. E não precisa ser colorida: pode ser preto & branco.

Se eu me desse por satisfeita com essa resposta estava tudo muito resolvido.
Refleti um pouco e decidi buscar outro perfil de entrevistado. E achei.

_ Experimenta se insinuar para um "amigo" e vê como ele reage. Ou nem precisa tanto. Só chama para um passeio normalmente, mas que só vá os dois. Se o cara é homem, ele vai ficar achando que você tá afim e vai começar os papos tortos.

Batata. Me deliciei com a resposta.
Eis que o circo foi montado e a polemica iria começar (tudo que estava sonhando).
Papos tortos foi ótimo. Né gente?
Essa mesma pessoa confidenciou que tanto a namorada dele quanto ele possuem apenas amizade do mesmo sexo e que uma avaliação deve ser feita:

_ Aí vale o velho clichê, são nos tratamentos desses assuntos que separamos os homens dos garotos.

Alguém aqui discorda. Se a opção escolhida foi o sim, se manisfesta.
Notei que deveria interrogar alguma amiga, de preferência alguém que não tivesse muita "papa na língua". Depois de completar a pergunta, uma resposta firme e sucinta.

_Quem dá o 'tom' é a mulher.

Faz todo o sentido.
Eu que não sou boba nem nada, não esperdicei a oportunidade de alfinetar e pedi para ela explicar melhor.

_ Querida, homem não perde tempo com amizade. Ele só não 'pega' a mãe dele porque não tem desejo. O resto é lucro.

Você deu risada? Achou um absurdo?
Eu sinceramente concordei com a parte que diz respeito a mãe.
Desejar a própria mãe é o cúmulo do pecado carnal. Entretanto, vai saber se não tem nenhum maluco nessa situação.

O último a ser escutado 'cantou a pedra':

_ Amizade com mulher é só para cercá-la. Depois ela não se dá conta que foi visgada e estamos lá aproveitando.

O que comentar?

Quatro pontos de vista e eu no meio dessa sinuca de bico.
Digo isso porque tenho uma gama de amigos homens, confesso que alguns são puro interesse e isso além de natural, acontece com qualquer mulher. Todavia, eu sei que alguns, poucos, que conto na palma da mão, são fieis e guerreiros comigo.

Na verdade, me bateu uma vontade de questionar a cada um e saber se de fato existia a amizade ou era coisa da minha cabeça. Vai ver eu estou delirando e nunca tive amigo homem. Ou até mesmo diante desse falatório todo eu tenha ficado confusa.

Enfim (diria um amigo). Vou deixar de lado essa curiosidade para falar que pesquisando encontrei as seguintes colocações em um texto da Superinteressante:

- A coisa pode começar a mudar quando homens e mulheres se tornam colega de trabalho;
- A sociedade apesar de hiperconectada é bastante conservadora com esse assunto;
- Existem benefícios que vão desde evitar a solidão até conseguir dicas para conquistar alguém;

E por ai segue...

Que essas e outros pontos nos ajudem e para quem quiser se pronunciar, faça o favor. Estou toda ouvidos.




Desesperadas ou Modernas?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
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Conversa de mulher solteira que não seja conservadora e tão pouco carente é um assunto que rende as mais diversas opiniões.
As pessoas relacionam estado civil com estado emocional e isso não tem nada de anormal se não fosse uma associação feita sem avaliar alguns critérios.
Numa mesa de lanchonete a discussão rolava solta entre três mulheres e dois homens. Uma das moças casada, as outras duas solteiras, um enamorado e o outro argolado.
O papo seguiu por entre 'o que pensam as mulheres' e 'o que querem os homens'.
Alguma novidade aqui? Nenhuma. Até os pensamentos serem verbalizados.
A mais animadinha e diria treinada tentava dar dicas para as colegas.

_ É o seguinte todos os dias eu acordo, olho para o espelho e digo: Eu penso como um homem.

Muitas gargalhadas.

De acordo com a proprietária da frase (Eu penso como um homem) atualmente a tarefa de ser independente e não se deixar iludir tem exigido um posicionamento isento de cobranças. É preciso entender que ninguém é obrigado a ficar com ninguém e tão pouco dar satisfações só porque rolou um envolvimento breve, além beijos ou não.

A cara dos moços era a das melhoras.

_ Precisamos ouvir atentamente tudo que está sendo dito aqui. Algo que um dia utilizaremos para nos defender.

Esse e dois outros comentários, à medida que as moças desenrolavam a conversa, foram feitos pela turma da gravata.

A mais atiradinha da trupe dizia que é preciso se desligar de condições da época da vovó, saber que é melhor aproveitar do que perder a oportunidade e ficar se lamentando por meses.

_ E depois eu não preciso me culpar com essa história de que vou ficar falada. Eu tenho que me dar ao respeito, não ficar encalhada. O que é bem diferente.

A resposta do universo masculino?

_ Se a metade das mulheres tivessem esse pensamento o mundo seria menos complicado.

O horário de almoço acabou e muitas questões foram colocadas sobre a mesa afim de entender o que se passa na caixola do mulherio, que segundo o único apaixonadinho, seria o ideal para boa parte das mulheres: discutir e tomar aula com a consultora moderna que vos falava.

O futuro 'encoleirado' ainda afirmou que apesar de ouvir o que muitos companheiros gostariam de está presenciando, é importante alertar que 'um dia a casa cai', a seriedade que um relacionamento exige começa a fazer parte do cotidiano e a modernidade tem que ser direcionada para outro campo. O de mulher casada.

A pergunta é: Desesperada ou Moderna?

Eu entendo que a mulher deve se deixar conquistar, resistir, mas sem aquele velho joguinho antipático, que quando dá errado é um fiasco.
Melhor ter calma, evitar antecipar os fatos e prolongar os melhores momentos. E quando for o ideal dizer para o que veio, para onde vai e com quem quer ir.

Aqui reina o diferencial. Você lê e ainda se diverte participando de uma pesquisa séria (rs).

Então perguntemos:

Ser moderninha é ser?

( )Fácil e ágil nas relações.
( )Ousada a ponto de não manter um relacionamento sério.
( )Independente e infiel com o parceiro.
( )Inteligente na conquista e irracional na hora do adeus.


Está desesperada é:

( ) Pegar o primeiro que surgir e o último a desaparecer.
( ) Listar as vítimas em ordem alfabética.
( ) Cobrar satisfação de quem você nem sabe o nome.
( ) Jogar a rede e o que cair é peixe.


Gente é apenas uma brincadeira. Mas quem desejar deixar um comentário fazendo a escolha das opções será bem-vindo. Eu estou demais e não sei (rs).







Encontros e Tocos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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Promessa é dúvida porque ninguém sabe ao certo quando será cumprida, embora no meu caso, promessa seja motivo de preocupação. Se prometi preciso cumprir.
Prometi que escreveria sobre a história de duas amigas que receberam um convite para um dia de piscina e praia, embora a convoção tenha naufragado.

A história começa:
Era uma vez...(rs).
Duas mulheres que em nada deixam a desejar os critérios de escolha do gênero oposto. Pessoas determinadas e com uma beleza considerável.
Não irei avaliar mais os aspectos das damas porque o público que analiso é outro: meninos.
Segundo as moças, que batizei de Georgia e Beatriz (homenagem a minha amigona Georgia Beatriz Arcossi), tudo nasceu de um jeito inusitado.
Georgia:
_ Estávamos no shopping e resolvemos ligar para um dos nossos amigos coloridos.
Coloridos?
Beatriz:
_ Amigos que "ficamos" quando estamos sem compromisso.

Interessante. Quem aqui nunca teve uma amizade divertida, com um gostinho de beijo? Não vale mentir. Aquele que levantar a mão está dispensado, não precisa mais ler o texto.

De acordo com o depoimento das meninas, o primeiro encontro com os garotos foi bastante produtivo. Bebidinhas, boa música, alguns passinhos tímidos na pista de dança... Um sonho recheado com doce de leite.
Depois do tal encontro, eis que surge o a oportunidade de brindar um pré-feriado e feriado com muitos raios de sol e piscina.
_ Tudo estava combinado. Hora, local... (lembra Georgia).

Esse 'tudo' não passava de um belo e bem bolado 'toco'. Diria toco federal: Aquele que se toma porque se cometeu um deslize e é multado para nunca mais se esquecer.

Segundo a grande parte do mulherio que questionei sobre o tal 'toco', a resposta era quase unâmine. Toco corresponde a uma espécie de 'fora' mais brusco, mais grosseiro e sem a menor das considerações.
Seguimos...

A semana transcorreu como sempre e a Georgia e a Beatriz na maior das expectativas, contando os minutos e roendo o restinho das unhas.
Georgia bem que desconfiou. Ninguém ligou para fazer os acertos finais, embora Beatriz permanecesse crente que toco que é bom, nada. Opa. Quis dizer: não tinha motivos para se preocupar. O dia seria perfeito e bonito.
Ai é onde está. Mulher tem mania de achar que tudo pode chegar a perfeição e ninguém irá decepcioná-la.
Nos últimos segundos do terceiro tempo (acabei de criar o terceiro tempo!), uma ligação informando, nas palavras de Beatriz, 'de uma maldita festa de família' e tudo escorre das mãos que nem areia.
Mas quem foi que disse que as belas se deram por vencidas?

Eu? Ou você?

Ainda houve uma negociação e poderia ser que no dia seguinte tudo fosse visto como um imprevisto tolo. Podem dá risadas altas.

O toco foi geral, descarado, empurrado 'goela a baixo'.

As moças acordaram relativamente cedo e passaram o resto do dia esperando uma ligação, no mínimo uma satisfação. Como não se aguentaram, resolveram as próprias buscarem a resposta. E quem foi que disse que a rapaziada atendeu? Retornou? Para que? O melhor mesmo era deixar as tontas esperando.

Passado dois dias, os seres planetários (meninos) informaram que esqueceram de avisar e que não faltaria oportunidade para deliciarem um outro encontro.

Conversa para boi, bode, ovelha e qualquer outro bicho, que não fosse preguiça, ir dormir.

Resumo: duas mulheres e um dia perdido.

Turma, a é verdade que tudo pode ser alterado, sofrer as mais distintas mudanças, mas daí você não ser honesto e fingir que está tudo bem quando você está deixando alguém esperando, é simplesmente falta de respeito.
Tudo bem que as garotas deveriam ser mais espertas e possuir um plano B, C ou D para não perder às 24h que compunham o feriado.

Então: cada um cumpra o seu papel. Se desitir, o que é natural, avise, mande recado, faça sinal de fumaça. Se ganhou um pão de ló, faça um favor a si próprio, curta o que considerar inteligente, não gerencie sua vida a partir das atitudes dos outros.

Simples? Não. Menos doloroso.

P.S.:
Quase um mês depois a Geo e a Bia tentam não transparecer a raiva, fruto do desencontro, e dizem ter aprendido a tarefa de casa.



*Imagem reoprduzida do google.com.br





Recados Masculinos

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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O poster anterior, ''Papo Masculino", gerou surpreendentes comentários, captação de leitores e o melhor, pedidos para um segundo texto que desse continuidade ao assunto.
Diante de tanta euforia, de tantos homens comungando do mesmo pensamento dos entrevistados e da curiosidade feminina, resolvi produzir um novo capítulo que nasceu sem a menor das pretensões.
Foram diversas as abordagens. Pelo msn, pessoalmente, na hora do almoço, por email... Simplesmente dei muita gargalhada e ouvi atentamente o recado que cada um queria passar.
Um, dois, três e... Já! (rs)
Primeiro instante: uma conversa franca com o Marcos, professor, casado e desenrolado. Marcos relatou de forma sucinta que o casamento é como abrir uma empresa e que como todo o empreendimento nascedouro, virgem de experiências, aponta a possibilidade real de falência, de fracasso.
_" O casamento é um produto também. Vem numa embalagem, por vezes bonita, que engana e logo você descobri que o que foi vendido pode não ter nada de parecido com o que está dentro do saquinho".
Eu senti um pouco de filosofia. Minto. Pensei está tratando com um administrador, negociador, pois os termos estavam tão amarrados a área... empresa/produto/fracasso...
É. Eu preferi fugir dos Marcos, poderia ser que ele começasse a falar de gestão e gerenciamento de relacionamentos. Perderia o foco. Nunca se sabe.

Cheguei a pensar que o burburinho sobre o que tinha sido escrito iria ficar por ali mesmo, sem desdobramentos. Nada disso. Engano meu. Fui almoçar e dou de cara com o Luciano resmungando:
_"Se ter mulher fosse bom, Deus tinha a Dele".
Que estrago o Luciano fez ao finalizar o próprio grito de guerra. Nem mesmo os rapazes que estavam no ambiente resistiram. Foram várias defesas, dentre elas que a coisa não funcionava de tal maneira.
_"Luciano, você está maluco ou o que? Eu gosto de mulher, todos aqui gostam. Você tem algum problema? É do outro time?", bradava Eduardo, com uma expressão tão rígida e indignada que eu não me controlei e tive que por a mão na boca pra não gritar "apoiado companheiro".

Depois do descontrole do Eduardo, Luciano saiu de fininho da mesa e o foco da conversa passou a ser outro. Você faz ideia do rumo que o debate tomou? Não precisa confabular. Eu conto esse segredo. A sexualidade do Luciano foi posta em cheque.
_ "O cara tem até presença. Me parece inteligente e agora vem dizer uma dessa com as nossas flores. Isso eu não admito. Ele pode até curtir outros rapazes. Não existe problemas algum com isso. Respeitamos. Mas não tem o direito de ofender ninguém".
O comentário descrito acima tem dono, Fabiano.
Como não poderia deixar de externar minha alegria pela defesa. Então. Viva os Eduardos e Fabianos.

Finalizando as repercussões, troquei informações pela internet com o Aldo, que de tão insatisfeito contou toda a própria história e mais, fez definições tristes sobre a companheira.

_"Não existe um bate e volta nos nossos diálogos. Digo monólogos. Já que apenas eu proponho melhoras. Vocês poderiam guardar por menos tempo as mágoas, as raivas. Esse tempo poderia ser utilizado para sorrir, nos provar que não somos ninguém sem vocês".

Uauuuuuuuuuuuuuuuuuu...

Bege. Bonita e Bem bom.

É meninas, não é nada fácil discutir relação. Se não os deixamos falar, eles afirmam que a defesa não existe e se calamos eles ficam desnorteados. Quando for possível vamos equilibrar? Fica interessante para todos.

Recados recebidos e repassados as leitoras, informo:
Respeito e possuo muitos amigos homossexuais. Amo todos e um dia pretendo discorrer sobre essas amizades valiosas.
Os nomes citados são fictícios, pois é uma maneira de resguardar a identidade das pessoas e de não gerar confusão.
Optei por não ouvir nenhuma alma sensível e detentora do dom da vida, essa opção sinaliza que naquele momento os meus ouvidos estavam voltados para os meninos, o que não significa que logo logo eu puxe papo com a mulherada.
E vou logo avisando: O próximo escrito (foi solicitado pelos personagens para que fosse registrado aqui) retratará a saga de duas amigas que em busca de um dia de sol saborearam um bolo recheado com giló.

* Imagem reproduzida do google.com.br

Papo Masculino

domingo, 5 de dezembro de 2010
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Ultimamente o convívio com o universo masculino tem me proporcionado observações que o mulherio não gosta e evita ver e ouvir.
O número de amizades femininas que possuo sempre foi menor quando comparado ao número de amizades do gênero oposto.
Para começar bonito, sinalizo que fiz uma pesquisa e encontrei dados do IBGE.
Segundo o Instituto, em 2009, foram registrados no Brasil 935.116 casamentos. Nessa mesma catalogação foi constatado que houve uma queda no número de pessoas juntando os "panos de bunda": caiu 2,3% comparado a 2008. Embora o número de separações tenha permanecido estável.

Devo informa-lós que as entrevistas (descontraídas e informais) fazem parte de uma pequena mostra de 8 homens, casados e com idade entre 28 e 38 anos.

...

Papo vai e vai mais um pouquinho... Consigo arrancar confissões de amigos compromissados. Exatamente. Amigos casados, amarrados, apiados (rs).
Informo que todos os nomes aqui utilizados são fictícios, afim de não identificar os entrevistados.
Hoje mesmo perguntei a Pedro (casado há 7 anos com Eliane e pai de Ricardo) sobre o significado de casório e outras cositas. A pergunta inicial foi especifica e direta. Porque os homens casam? A resposta? Veio mais curta.
_ Porque somos burros!
Que coisa assustadora ouvir aquele berro tão convicto e desenrolado por várias justificativas.
_ A mulher precisa entender que nossa vida continua e não mudaremos. Seremos sempre cafajestes.
Que coisa extraordinária foi ouvir que os homens são "burros" e nós mulheres algemas ambulantes. Dei risadas altas e diria saborosas. Nem quero comentar sobre o termo "cafajeste" porque posso criar uma convicção que exterminária os contos de fadas das minhas leitoras.

Conversando com outro ser mais compacto, para não dizer "tampinha", escutei uma piadinha que gerou outros questionamentos. Edgar foi o nome que escolhi para o dono da resposta mais rápida.
_ "Farei 15 meses de casado em dezembro. Mas preferia fazer 16 de prisão".
Alguém aqui se espantou? Porque a moça aqui deu muita risada.

O terceiro personagem da minha novela é o Jô, simpático, com 12 anos de fidelidade e um humor inteligente. Jô estava comprando maquiagem para a "patroa" quando perguntei para quem eram aquelas coisitas.
_ "São para minha esposa".
Claro, que logo perguntei se o motivo era aniversário.
_ "Ela não precisa aniversariar para ganhar presente".
Eu preciso perguntar mais o que?
- Se existe ciúmes?;
- Se ela é...
Sem concluir a frase Jô interrompe meu raciocínio.
_ " É gostosa sim".
Dei parabéns aquele ser e parti ao encontro da minha próxima vítima.

Lá estava Ícaro. Sentadinho no corredor da universidade. Antes de dizer do que se tratava o nosso papo, já sabia que Ícaro estava com um humor horrível.
_ A Analice é muito encrenqueira. Hoje é sexta-feira e não posso sair com meus amigos para beber uma geladinha que ela fica buzinando nos meus ouvidos. Ligando toda hora.
Alguém tinha perguntado algo? Não.
O meu lado apaziguador tentou mostrar para ele que talvez ela quisesse participar do encontro. Não houve jeito.
_ Ela está insuportável. Deu para ver tudo que tem no meu celular. Implicar com meus camaradas. Depois reclama que bloqueio.
Bloqueou? O que?
_ O celular.
Dei adeus e disse que a nossa entrevista poderia ficar para outra ocasião.

Gente: Não narrei todas as conversas, até porque as reclamações me pareciam muito semelhantes. Não estou aqui para dar solução, nem receita. Apenas para relatar um pouco do que tomei nota e para matar a minha curiosidade. E a sua.

Dica:
- Mulheres melhorem. Cada uma conhece a peça rara com que casou. Se conhece o suficiente para mudar a rota, já não sei. Não aconselho a usar da separação, até porque a oferta de homens está complicada, também não é interessante manter algo que não tem mais jeito. Observe mais. Se pergunte qual o preço da felicidade. É um bom início.





* Informações do IBGE colhidas no site estadao.com.br
* Imagem colhida no google.com.br





Quatro sisos x Um sorriso (Parte 2)

sábado, 13 de novembro de 2010
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O processo de recuperação teve início. E para alegrar a plateia curiosa, trago o segundo episódio de"Quatro sisos x Um sorriso".
...
Apesar de não possuir traquejo algum com os números, entendo que é bem mais fácil apresentar os resultados através deles.
Então vamos conferir:

-5 dias de repouso;
-3 potes de sorvete;
-6 pontos;
- 1kg (a menos) e;
- 6 dias para retirada dos pontos.

Apresentado alguns dados, passo a descrever a etapa pós-operatório e os cuidados da mamãe Neide.

Quem me conhece sabe que uma das minhas características é falar muito (coisa de comunicológo). Então. Imagina a moça aqui. Calada. Calminha. (É só imaginação mesmo!)
Se tem uma coisa que faço bem é não ficar calada (exceto em momentos de dor de cotovelo e luto - até dormindo eu não fecho a matraca).

Mamãe Neide que não é esperta nem nada, me dá um caderninho para fazer as solicitações. Até que no início foi moleza. Mas o meu lado menina malcriada somado ao lado artístico veio à tona. Passei a desenhar o que precisava (rs). Coisa de cinema. Dona Neide logo perdeu a paz e disse: _ Criatura, você nem colabora né? Faz cada desenho confuso. Faremos o seguinte. Deixo você falar só o suficiente, em troca você não desenha.

Boa. Muito boa a alternativa.

E para falar de amigos, confesso que preciso falar dos recém-chagados, companheiros (medicamentos) que me conquistaram: a Amoxilina, o Ibuprofeno, o Tylenol e o PerioGard. Uma turma, definitivamente, competente.

Ai que saudade de falar ao telefone e em especial responder as brincadeiras dos meus amigos engraçadinhos, que claro, não só fizeram questão de me ligar como também de sacanar.
_ Vai ai um sorvete de sushi?
_ Que tal um churrasco gaúcho?
_ Poxa você está calada?
_ Faz bochecho com whisky, de preferência com Black.
_ Que tal uma praia?


Mas o que seria de mim sem esses trocos? Ninguém. Não teria ibope.

Ah. Não devo esquecer do Dr. Edmundo.
Quem foi que disse que ele também me esqueceu? Nada. Recebi algumas ligações para saber como estava sendo a recuperação.
_ Andreza tudo bem? Teve algum sangramento? Inchou?

Pois é. São telefonemas como esses que emitiram o certificado com ISO 9001 para o Dr. Edmundo Marques. Palmas.
Eu virei autoridade ou o que para emitir certificado?

...

Sigo agora para o dia 10/11 (às 17h). Retirada dos pontos. Nada extraordinário. Apenas o puxar dos fios de seda, do ainda então declive gerado pela extração dos meus pimpolhos sisos. Acho até, que recebi parabéns pela minha excelente participação.

Fui liberada para voltar as atividades normais, embora Dona Neide inisista em monitorar os meus passos e o que o meu estomago tem digerido. E para cumprir o pedido de higienização, feito pelo Dr. Edmundo, criei um especie de lembrete. Coloquei na porta do banheiro um lindo bilhetinho, alertando sobre a necessidade de cumprir a tarefa.

Confiram a foto acima que não me deixar mentir.

Hoje, completa 9 dias que não tenho mais juízo.
O que restou da cirurgia foram alguns dentes doloridos (os de baixos e vizinhos aos sisos). Entretanto, é preciso observar que nada no mundo é perfeito... É essencial.

Tão essencial quanto as enormes coincidências da vida.
E nessa enorme coincidência, no próximo dia 20 (sabadão), serei pirata* garantida no Odonto Fantasy. Alguém dúvida?


*Fantasia comprada - promessa cumprida.
*Foto: Andreza Mota.


Quatro sisos x Um sorriso (Parte 1)

domingo, 7 de novembro de 2010
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Tudo passa a acontecer depois que recebi um cartão de visita com os seguintes dados:
Dr.Edmundo Marques. Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais e Implantes. CRO/SE 1225. Rua Construtor João Alves, 75 - Bairro São José...
Sinceramante? Quando li "cirurgia e traumatologia" já não fiquei feliz. E um tal de "buco-maxilo-faciais"? Esse chegou a deixar minha garganta seca. Nem vou comentar sobre a palavra"implantes".
Volto ao tempo para dar sentido ao que pretendo narrar.
...
Tudo teve início com a volta dos tártaros. Chatos e insistentes. E lá vai eu visitar a Dra.Letícia-Maria. Algumas cáries para reavivar minha memória, pois não devo ingerir tantas guloseimas (eu=rainha do brigadeiro!) e a notícia que deveria extrair um lindo dentinho.
Quem foi que disse que gostei da novidade? Sai do consultório calada. Digamos chateada.
Alguns meses para tratar do que era necessário e uma radiografia para quadriplicar o meu medinho. Seriam quatro. Nenhum dente do juízo restaria.

Uma indicação: Dra Acácia Leite, que com dores fortes no braço direito, logo informou que não poderia resolver o meu problema. Entra aqui o cartãozinho do Dr.Edumundo Marques.
...
Eis que respiro fundo e ligo para a atendente do Sr.Edmundo.
De começo se a especialidade dele me assombrou, o nome me remeteu a alguém de seus 50 ou 60 anos. Naquela tarde eu já tava tão sem jogo de cintura para a tal cirurgia que o nome daquele dentista parecia não me ajudar.

Indo para casa os meus pensamentos eram os mais engraçados e estranhos: Que nome mais feio. Essa criatura vai extrair quatro dentes meu e poderia ter, no minímo, um nome bonitinho. Acho que não vou me dar bem. Nome de gente mal humorada. E se ele for assustador? Impaciente? Calado? Alguém me salve desse pesadelo! (muitos - milhares de risos)

Marcado o dia para consulta (29 de outubro - às 17h) e chego ao Instituto Saint Germain parecendo que vou ser condenada por um crime e devo pagar com a extração dos meus dentes (ê mulher exagerada!).

Alguns minutinhos depois. E pronto. Sou recebida por uma senhorinha doce, a Érica. Mais um pouco e abre-se a porta da sala do então dentista. Que estava lá: risonho e falante.

Em nada aquela criatura parecia com o que descrevi acima. Eu falei em nada.

A falatrona aqui tava era com medo (rs). Nervosa. Toda sem jeito. Sem acreditar que aquela seria a pessoa que iria, popularmente falando, "dar cabo", dos dentinhos intrometidos.

O Edmundo, como poucos profissionais, que eu (Andreza Mota) conheço, possui conhecimento e carisma notórios que tranquilizam qualquer paciente. Eu afirmo que depois da nossa conversa, fiz questão de contar para todo mundo que iria fazer uma cirurgia, só para ouvir comentários do tipo: _ Tu é corajosa.

Eu bem que sou corajosa, embora nesse caso, tive explicações pontuais de como seria todo o procedimento, das recomendação para pós-operatório e até as implicações que poderia gera se permanecesse com a "turma do juízo" na minha boca. Até pude cantarolar depois de tantos esclarecimentos... "faça um pedido, jogue uma moeda na fonte comigo...dias de ter medo... já tem demais por ai...".

Vamos agora para o dia 05 de novembro, às 14h. Com a cara pálida, no entanto, disposta, fui acompanha da minha mãezona/enfermeira, Maria Neide e do meu amigo guti-guti, Lucas Araújo. Charme demais ser companhada por dois xuxuzinhos.

A famosa anestesia, me gerou a sensação "bochechas de Kiko". E olhe, vou logo compartilhando com os medrosos: Anestesia deve ser entendida como algo inibidor da dor e ao meu ver é uma coisa bacana (alguém aqui gosta de sentir dor?).

Dr. Edmundo não poderia ter feito outra coisa mais eficaz do que me manter informada (jornalista até nesses momentos) de tudo que estava acontecendo: _ Olha, agora você irá sentir uma pressão. Isso é real. Você não perdeu o tato.

Com essas e outras falas eu imaginei como estava sendo a cirurgia (claro que sem sangue - rs).

Logo o primeiro dente estava passeando em um papel alumínio (eu acredito que era isso) sobre um paninho verde, ao meu lado direito, porque em cima de mim estava outro, tão igual quanto intocável. Segundo o Edmundo, eu poderia me contaminar, "Evita tocar no paninho verde. Ele irá te proteger de qualquer contaminação. O.k.?".

Inacreditáveis 40 minutos depois, o Edmundo estava na minha frente reforçando as recomendações necessárias para uma recuperação excelente.

Eu nunca ouvir um médico perguntar: _ Te machuquei muito?

Caramba. Vou confessar que no dia que um outro profissional da área da sáude me fizer essa mesma pergunta, eu vou acreditar piamente que muitos fazem o que amam.

... Ainda devo relatar sobre a minha recuperação, a atenção dispensada e os potes de sorvetes.

Não perca o segundo episódio!

*Imagem reproduzida do google.com.

Não suba no vaso sanitário!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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É com essa frase que tenho passado os meus dias.
Sempre recordo que uma estripulia a mais... E posso me machucar feio, gerar uma cicatriz enorme.

Talvez esse pôster tenha nascido para que eu voltasse a escrever. O que há muito não faço. A justificativa? Falta de atenção por quem me ajuda a viver: as letras!

Após pronunciar a frase, sempre que tive vontade de "chutar o pau da barraca", logo me acalmo e entendo que é uma questão de percepção. De recepção. Resolvi compartilhar a descoberta com quem me acompanha.

"Não subir no vaso sanitário" é uma frase que descobri sozinha, ao entrar em um banheiro de empresa e notar que a Comissão Interna de Prevenção à Acidentes (CIPA), se preocupara em informar aos usuários que o pior pode acontecer, só porque você quis fazer uma gracinha. Ou escapar de uma contaminação.

Agora uma frase linda e precisa é a do meu amigo, meu anjo e tudo de bom que pode existir, Cleomar Brandi. Meu Cleo. "Deixe o balão inchar. Uma hora ele poca".

E Cleo, o balão poca mesmo. Obrigado Cleo pela dica. Até hoje faço uso dela.

E a você que faz leitura dessas linhas prudentes, faça uso da minha frase sempre que considerar necessário manter a calma.


*Foto extraída do Google.com


Copa x Brasil

sábado, 3 de julho de 2010
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Como presenciar a derrota?
Como não arrotar a dor?
Explodir a insatisfação?

Sei que esperei muito para falar do desbarato do Brasil contra a Holanda no dia 02 de junho. Demorei porque era preciso digerir uma Copa anunciada, que não pertencia ao Brasil.

Lembro que no dia fui ao dentista, fui porque já tinha agendado e não teria uma outra oportunidade. E entre um abrir e fechar de boca, fui mostrando a um ser desconhecido que estava triste, pois a seleção canarinha tinha saído de cena. Odeio quando o personagem principal precisa deixar de brilhar porque alguém não quer que ele brilhe. Não tivemos nem tempo de ir as oitavas.

Fiquei na dúvida: Foi o fator, próxima Copa in Brasil? Foi o desprezo do Dunga pela imprensa? Foi uma torcida descrente?

Foi... Foi?
Espero o será de 2014.


* Dessa vez doei poucas linhas, porque doeu bastente perder.

A perda de um par de botas.

sexta-feira, 25 de junho de 2010
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Não concordo com o pobre ditado "A gente só da valor quando perde".

Eu cresci com a ideia de construção, de soma e de apreço. E esses três valores tornam as pessoas e objetos conquistas únicas. Então, nunca precisei perder para dar o "tal valor" e em seguida entregar o termo de importância. Muito embora, no dia de São João (24 de junho) eu tenha perdido um par de botas que me trouxe uma junção de sentimentos.

A perda que quero falar não remete a competição: derrotar /ganhar / vencer ou perder.

A que me refiro é aquela a qual você não precisa está pronto para entrar em um campo de batalhas ou até mesmo tirar do outro a vitória. É uma perda de arraque, que não estanca, que fere e amordaça.

Preciso narrar alguns fatos. Eis que resolvo visitar os meus pais em Estância, para tanto foi necessário arrumar as malas, lançar uma lista, correr para um táxi rumo a rodoviária e aproveitar a paisagem tão conhecida pelos meus olhos.

A diferença esteve entre a minha responsabilidade, a companhia e um par de botas que nunca mais será visto.

Entre o desembarcar do ônibus, o levante de malas e sacolas, uma bolsa fica para trás, toma um outro caminho: a cidade de Tobias Barreto ou quem sabe Umbaúba, Itabaiana.

Até que ao chegar notei que faltava algo. Notei que uma das bolsas não estava por perto. Questionei por meio de descrição se alguém a tinha visto. Nada. Por estar eufórica com a presença de meu bem querer, a mente só fora registrar o que tinha dentro do embrulho de plástico no finalzinho da noite junina.Uma dor de cabeça que me assolava desceu ladeira e se instalou no coração que deu a pulsar na velocidade da luz e intensidade dos dias de sol. Precisei por a mão no peito, baixar as palpebras, acreditar que era mentira e eu logo estaria com o par de calçados nos pés.

Subi com uma dificuldade alguns degraus para encontrar a minha genitora e contar lhe o fato. Nada rendia um consolo. Nenhuma palavra. A noite se tornará inútil, mascarada. E eu? Mal humorada.

A chateação se tornou maior, proporcional a um rinoceronte, e logo dei-me conta que o "meu" par de botas era novo, curitibano, um presente meu, um presente que cabe em um álbum de fotografias, cabe na alegria das companhias e em momentos que não serão revividos.

Sucumbi. Fiquei frágil, no entanto, a necessidade de mostrar um sorriso deu as cartas. Tirei do episódio um aprendizado ímpar: é preciso usar e abusar do que temos, do que somos, numa espécie de última oportunidade.






Escrevendo para o João lembrei do José.

quarta-feira, 2 de junho de 2010
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O São João, santo e de sobrenome Batista, aquele mesmo: filho de Isabel, irmã de Maria. É de quem mais sinto falta durante todo o ano. É quem mais espero.
Antes de continuar, peço aos outros santos (Pedro, Paulo e Antônio) que não fiquem chateados. No meu coração cabem todos. É que o João é meio que um líder nessa história de festejos juninos, é ele que empresta o nome durante um mês e pouquinho.
Pedido de desculpas efetuado. Sigo.
João, antes de tudo perdoe-me a intimidade, mas isso é coisa de gente estanciana, que nasce com um buscapé em uma das mãos e em uma outra com um milho cozido. Para mim, estanciano que é estanciano, não nega um bom show de luz e cor. E, claro, uma boa comida tipíca.
Oh, João. Como fico feliz ao acender uma fogueira, ver quadrilhas e suas vestes coloridas.

Ai. Volta tudo. Quase saiu poesia.

Quis dizer: Eitxa que espero São João o ano todo. Espero comer o mingau de puba (que só a minha vó e a minha mãe sabem fazer... rs), o milho e a calabresa assados na fogueira. Sem contar que ver os fogos me deixa com uma satisfação. Um orgulho besta. Até porque a minha Estância é dona do título 'Capital do Barco de Fogo'.

E adepta a tudo que oferece e remonta a história - dou continuidade:

O período junino tem todo um aspecto que é gerador de conhecimento. Gostaria de saber de tudo, um tudo que não deixasse dúvidas.
Exemplos? O porque do acender da fogueira, o uso de vestido feito de recorte, o comer do milho...

Meu Deus! Deixo essas dúvidas de lado. Quase arrumo uma confusão no arraiá do céu. Esqueci. Esqueci. Juro que sem maldade. Esqueci do José. O Zé que abençoa a colheita do milho. Só foi falar em milho que do Zé lembrei.

Também puderá o José é de todos os santos o que não tem um dia exclusivo no mês de junho. 19 de março é totalmente fora do contexto. Alguém me explica porque fizeram isso com o São José!
Olha. Só agora resolvi o título do post, e esse surgiu pela falta de lembraça do Zé. Assim fica mais fácil me desculpar.

Vou contar um pouquinho da história do moço-santo.
Reza a lenda que se chover até o dia de São José, o inverno no nordeste será caprichado, portanto, a colheita do milharal será das melhores. "Entonce" descobre-se que: o Zé, é o responsável pelo "tantu" de comida gostoza feita a base da massa amarelinha. Se o cabra não manda chuva até o seu dia.
Esqueça nada de canjica, pamonha, cural... Milhinho assado... Nada... Nem pipoca!
Então trate você também de reconhecer a impotrtância do José. Lembre dele quando der de cara com o João, mande lembrança e diga que não o esquece.

Não esquecerei dos cumprimentos. Eu é que não quero ficar sem saborear um mungunzá com leite de coco.













Bolsa de Valores

domingo, 16 de maio de 2010
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Ê título bonito.
Gente entendo pouco de economia, de números. É um pouco mesmo. Até tive interesse um dia de aprender sobre, embora acredito com muita seriedade que um professor (de nome e modo de andar feios) que tive na universidade fez o favor de criar um trauma. Esse trauma foi resultado da forma técnica e da pouca paciência de expor o que era a ciência da economia. Quantos aos números nunca fui das contas. Sempre optei pela junção das letras.
Antes de começar de fato a falar sobre o conteúdo do post, resolvi averiguar o que é a tal da bolsa de valores.
Eis que para o portal do investidor, as bolsas de valores são instituições administradores de mercado. São também entendidas como "centros de negociação de valores mobiliários que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores.".
Com essa definição acima dá até para fazer uma metáfora com a minha bolsa de valores.
Poderia intitular até como "Bolsa de Valores Feminina", e pensando melhor entendi que seria injusta com os meus colegas do sexo masculino, que carregam também as suas pesadas bolsas de valores.
Sexta a noite ( end of the day), rumei para casa e o meu nariz que havia respirado todo o ar frio da sala que trabalho resolveu que ficar corrizando era o melhor programa para iniciar o final de semana. Nariz escorrendo e a cabeça, com inveja de fazer bagunça, deu sinal de vida e começou a latejar. Nada de sair do casebre. Mudanças de planos e a saída: recepcionar companhias no meu esconderijo.
Escolhas feitas, recepção à atrasados e com perdões.
O pior da noite nem tinha ocorrido.
O registro foi "não estou disposto". Foi esse entulho que entrou na minha bolsa de valores, pela maior abertura e juntou-se a outras milhões de afirmações, interjeições, mentiras e vergonhas.
Engoli sem engolir. Alguém compreende?
Tentei negociar, propor alternativas. Cheguei ao cúmulo de financiar. E para quem conhece a minha realidade, condições minímas são as minhas para qualquer espécie de acordo financeiro.
Engasguei. Um engasgo que está me custando um silencio imperador e pensativo. Um engasgo que nem se quer tenho vontade de desafazer. Isso porque já cessaram as forças para quaisquer tipo de desengasgo. Eu simplesmente preferir jogar a maldita frase negativa e seu adjetivo, caracterizando um estado, no fundo da minha bolsa.
É nesse abismo que pretendo deixar essa construção frasal. Essa e tantas outras que chegarem, afogarei nas lágrimas que também guardo dentro da bolsa.
No entanto. Como um amigo meu diria (Alano Sena Gomes) "Um dia a casa cai". E quando cai, vai ser feio encontrar tijolos e cimento jogados ao chão, como se nada houvesse valor.
E ninguém entenda como ameça. A casa aqui, é uma bolsa que será aberta e que farei questão de jogar todas as tralhas inúteis que me permito andar de um lado para o outro. É sempre bom e aconselhável esvaziar.
Até lá, vou amontoando os sentimentos felizes, prósperos e de bom acabamento na mesma bolsa. Embora em um compartimento reservado. Que é aberto e apresentado aqueles que merecem.

Ah. Não poderiam esquecer da metáfora. Aqui as compras e vendas são respectivamente os aceites e deletes do que a minha mente capta.

Prazer Srª Tecnologia Social.

sexta-feira, 14 de maio de 2010
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Ontem precisei ir a um almoço. Opa: almoço dos melhores em um Hotel nada cinco estrelas. Apenas o Radisson. Alguém recorda dele? Da sua beleza e do seu valor acessível?
Bem. Fui acompanhar a apresentação do 13º Prêmio Finep de Inovação 2010 (coisa fácil de entender, embora com um nome sério).
Em que consistia essa apresentação? Mostrar a empresários e representantes de instituições como é possível inovar em equipe e no nosso Brasil.
A coordenação do evento na região nordeste fica por conta do Deuci Castro, criatura muito inteligente, falante, e melhor, paciente. Papo vai e vai e mais vai... Dueci toca num assunto que mais parece sair das entranhas da apresentação: A Tecnologia Social.
Pronto. Foi paixão. No instante que o Deuci falou as duas palavras, o meu cérebro as registrou. A palavra social tornou-se forte junto a tecnologia e fiquei me perguntando como funciona isso?
Pois é. Encafifei. Resolvi que não durmiria sem saber o que era isso. O meu cérebro resolveu voltar a captar as imagens da apresentação. Isso tudo em segundos. O Deuci tava bem ali. Na minha frente e poderia dizer tudo sobre o assunto.
Foram algumas explicações, ou melhor, palavras-chaves: comunidade, recurso, organização, crescimento.
Pimba. Eu acordei de um sonho. Sempre tive vontade de fazer algo do gênero, embora não soubesse o nome.
Para não ficar no egoísmo direi a vocês o que é a tão apaixonante Tecnologia Social.
Segundo o site da fundação Banco do Brasil, "as tecnologias sociais podem aliar o saber popular com a organização social e com o conhecimento técnico-ceintifíco". Não é legal?
Trocando em miúdos: Fabricar uma vassoura de palha, por exemplo, gera ocupação (diminuição de desemprego) e renda. Essa fabricação vai além. Consiste ter um local que produza a palha, em convocar a comunidade e tornar a coisa viável.
Alguma dúvida?
O negócio é inovador no desenvolver, iniciar no que se tem e assim crecer. Não parece mole? Fácil?
É. Bacana ganhar conhecimento assim hein? Vindo de gente inteligente como o Deuci só podia render isso.
Aprendi o nome do sonho e um dia espero poder ter a oportunidade de viver a prática da minha íntima TS...rs.

Quem entende de fé?

quarta-feira, 12 de maio de 2010
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Hoje resolvi falar da fé, da coragem de crer. A grande verdade é que essa decisão de escrever sobre esse assunto já tinha se dado, só faltava um pouco de pesquisa, pois entendo que os meus leitores, merecerem isso. Merecem algum dado, alguma história nova.
E ninguém ouse dizer que não tenho leitores, ou que esses são poucos.
Quem nunca acordou com o coração apertado, se perguntando o porquê daquele sentimento?
Em um dia desses me vi pedindo a Deus para sempre manter a minha fé acesa, intacta e fiel. E logo em seguida me vi sentada no sofá da sala lendo a revista "Arautos do Evangelho". E foi nessa revista que encontrei uma história que há muito não escutamos,nem lemos. Revista religiosa sim, com um conteúdo ímpar e que aos poucos conquista leitores. Eu sou um deles.
Com o título "Mártir brasileira do fim do século XX" e de autoria de uma irmã de nome Juliane Vasconcelos, toda uma trajetória de humildade e humanismo é traçada.Irmã Lindalva é a personagem principal, é o início e o fim de alguns tempos, tempos em que ter certeza era ter paz no coração.
Irmã Lindalva entendia que viver é olhar para o outro e estender a mão, é cuidar de quem já fez muito na vida, fez por si e pelos outros.
Sua trajetória é extensa e não daria em um único post, resolvi que resumiria todos os fatos em um: a irmã, com 40 anos, morreu com 44 golpes de facao, esses dados pelas costas no salão do Abrigo Monte Calvário, e ao som da frase "Nunca cedeu! Está aqui a recompensa...".
O motivo fora que a irmã se pos contra as investidas de um dos moradores que incansavelmente a procurava.
Contando esse fato quero dizer que irmã Lindalva sabia o que queria, sabia que existia um SER que poderia oferta-lhe forças e fé. Aí está toda a diferença. Antes de morrer, a vítima pronunciou a seguinte frase ao assassino: "Prefiro que meu sangue se derrame...".
E o sangue foi derramado pela fé, pela convicção.Pela certeza.

Imagem: google