Peripécias Juninas

domingo, 10 de julho de 2011
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São João é santo intimo de Deus. Daqueles que passa horas narrando os pedidos dos devotos e obviamente enaltecendo sua popularidade junto aos companheiros Antônio e Pedro. Particularmente, espero com ansiedade a chegada do mês junino. É uma época que permite recordar a infância e as pessoas queridas, em especial, o meu padrinho/pai/tio Neilson.

Esse ano foi ainda mais saboroso. À tiracolo um namorado, um grupo de amigos recém-conquistados e a apresentação da minha Estância. É para ter história e risada até o próximo 24 de junho.

Para quem não sabe ou desconfia ( é porque eu queria dizer de novo!), a blogueira é* comprometida e nada mais justo que aproveitar a festa preferida com o meu par de meias. 

Roteiro? Recepcionar um recifense, que arrancou suspiros, uma bela soteropolitana e seu corajoso manauara. Levando no pacote o meu amado. A comitiva anfitriã desceu 68 km (Aracaju - Estância) e desembarcou na casa da doceira mais mão cheia que conheço, Dona Neide (minha mãe claro!). O que não faltou foi comida... Pão de queijo, bobó, caruru, doce de leite, bolo de macaxeira... Churrasco, cuzido... E café da manhã.

O Gostosinho

As descobertas foram extraordinárias. Ao descrever como conheci o meu "noivo" levei adiante pontos decisivos para que eu o escolhesse para ocupar tal cargo. Entreguei o adjetivo que mais utilizo quando o mencioso. O Gos-to-si-nho.

Neh que ficou divertido. Os meninos, para sacanear, passaram a chamá-lo de "O Gostosinho". E eu incentivando (esse papel eu sempre cumpro bem).

Os ovos. Opa. Esclarecer esse trecho. Antes da moça aqui, O Gostosinho devotava uma certa paixão por ovos. Algo como comer 12 ovos em um café da manhã ou 48 em uma semana. Sem espantos e estrategicamente, para não ter que concorrer, o presentearei com uma frigideira que terá na lateral a seguinte frase.

"Amo ovos e minha namorada. Nessa ordem".


Tchutchuco da Sapol

_ Ele não tem idade. Chama o SAMU!

Frase proferida pelo Franja. O Tchutchuco da Sapol, também conhecido como Pé de Pano. Esse emaranhado de apelidos, acredito eu, ser por conta do perfil apresentável que ostenta. Quero dizer galã de novela das 8, da Rede Globo.

Creditada a fala explico o porque dela: Forrozeira que sou, não poderia perder a oportunidade de gastar a sola da bota. Quem sobrou nessa empreitada? Ele. O Gostosinho! Tadinho... Imaginava que eu ia pedir para parar e por pouco não passa mal (rs).

Já que toquei no nome de Pé de Pano e explanei sobre o ar conquistador da figura, resolvi falar da cutucadas e curtidas que o moço tomou (mesmo não dispondo de um facebook e eu o tendo classificado como um cara gasto, usado!). Da convocação para uma aula de dança em pleno arrasta-pé até reclamações posteriores regadas a suspiros das meninas que alegaram precisar de um empurrão para atacar o "fofo" (kkk...).


Do casal

Para quem veio conhecer a civilização a pouco tempo e fez uso de sua primeira bermuda aos 15 anos, o parente de índio fez bonito. Encheu o copo e depois soltou um rojão (espada). O marco dos pombinhos foi lançar o "ananias", uma espécie de dança que se assimila muito ao arrocha. Algo de difícil performance e  que requer dedicação de anos daqueles que pretendem enveredar em algo "corpo de baile".

(...) E porque não comentar do notório reboco? É.  Eu bem que segurei a língua para não comentar sobre a argamassa utilizada pelas "amigas" do Gostosinho. Mas nada melhor do que alguém entendida do assunto para confirmar e adicionar informações ao que constatei.

_ E a mais bonitinha? Tinha um dente preto!

Juntando tudo: Duas das animadas "Lulus" usaram de tanta maquiagem que pareciam trazer o sol no rosto. A terceira foi feliz no processo de recapeamento, no entanto, não usou de nenhum disfarce (e nem tinha como) para esconder a negritude do dente que compunha o sorriso.


Recepcionista Oficial

Em participação especial, o irmão da blogueira, não deixou por menos. Contou histórias e demonstrou que tem domínio do dialeto. "Fia do cabrunco doidja", comprovadamente e repetidas vezes foi a frase legitimamente copiada e adaptada à situações de risco que admitem espanto. Exemplo? Pretensão de lançar inocentes em uma avenida que a certa hora da noite é cruzada por fogos e essas vítimas são ninguém mais que pessoas queridas.

Teve a narração do burro. Segundo o maninho, o colega é tão desprovido de inteligência que se mandá-lo fazer um "o" com o copo, ele fará um "c". Opa. Não posso esquecer da técnica de "capar" suínos com um corte. Juro que teve gente que se sentiu ameaçado com a habilidade de quem descrevia o procedimento.

...

Pé de Pano, deu para lambuzar o cérebro com essas lembranças? Porque forrar o fígado só no próximo encontro.



P.S.: A troca do verbo "estar" pelo "ser" condiz com o futuro da relação: casamento! Como o blog é meu, o senhor Fernando Dantas pode até esperniar, mas não terá direito de resposta. Ou seja, escrevo o que eu quiser e isso será propagado como verdade (rs).


Não importa a espécie!

quinta-feira, 7 de julho de 2011
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Discutindo, logo cedo, com um amigo um assunto que nem lembro qual foi, comentei sobre Priscila da TV Colosso... Não faço ideia o porque da recordação. Vai entender!
Que bateu saudade da cadela. Bateu! YouTube aqui e uma pesquisinha lá, encontro um trecho que reflete bem o comportamento dos gêneros ao se menosprezarem e ao querer agradar. Não importa a espécie!